Flor Bela de Alma da Conceição Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa. Tendo sido comemorado ontem o seu 116º aniversário.
Filha de Antónia da Conceição Lobo e de João Maria Espanca. Foi criada com a esposa de seu pai, apesar de ter sido registada com pai incógnito, condição que só veio a mudar dezoito anos após a sua morte, quando seu pai a registou finalmente como sua filha.
Frequentou o ensino primário em Vila Viçosa, altura em que começou a assinar os seus textos como Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam de 1903/4, com o poema A Vida e a Morte; em 1907 escreveu o primeiro conto Mamã, falecendo a sua mãe no ano seguinte.
Foi das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o ensino secundário, tendo entrado em 1912 no Liceu Masculino André de Gouveia, em Évora.
Com a Implantação da República, em 1910, a família Espanca muda-se para Lisboa, interrompendo os seus estudos.
Casa com o seu colega de escola, Alberto de Jesus Silva Moutinho, em 1913,indo viver para o Redondo.
Em 1916 inicia o projecto Trocando Olhares, uma colectânea de oitenta e cinco poemas e três contos, que serviram mais tarde como ponto de partida para futuras publicações. Nesse mesmo ano começa a colaborar como jornalista na Modas & Bordados (suplemento do jornal O Século de Lisboa), no Notícias de Évora e na A Voz Pública, também de Évora.
Em 1919 publica a sua primeira obra: Livro de Mágoas. Em 1930 começa a escrever Diário do Último Ano, que só vem a ser publicado em 1980.
Tentou o suicídio por diversas vezes, tendo conseguido concretizar em Dezembro de 1930, no dia do seu 36º aniversário, em Matosinhos.
Na Biblioteca:
Contos Completos
Sonetos
Sessenta Sonetos de Amor
Imagens do Eu na Poesia de Florbela Espanca
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