sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Quartas à Tarde

No dia 23 de Novembro houve mais uma actividade das Quartas à Tarde, desta vez sem tema dedicado, foi uma actividade mais livre que reuniu várias vertentes.

As meninas pediram para fazer malas feitas de ganga, assim aprenderam a reutilizar peças de roupa que já não usam e transformá-las em algo que podem usar por mais algum tempo e não gastar dinheiro na compra de uma nova. E estas ainda têm outra vantagem, são personalizadas, são peças únicas.

Para fazer basta ter umas calças velhas de ganga e cortar a parte superior. Virar das avessas e coser. Quem tiver máquina de costura, fica muito melhor (elas ficaram de reforçar pedindo a alguém para coser à máquina). Ter atenção para ficar direito e sem buracos. Virar das direitas e enfeitar a gosto. Como ainda havia cá alguns botões que tinham sobrado de uma das actividades do verão, cozeram alguns para enfeitar. Aproveitaram as etiquetas também para isso e a alça foi feita com uma trança de ganga. Numa das pernas das calças, cortou-se três tiras; coseu-se uma das pontas com as tiras sobrepostas e depois foi só fazer uma trança. No final deu-se alguns pontos e coseu-se ao interior da mala.

Como já não havia tempo para mais, ficaram de enfeitar com mais coisas em casa.

Foi uma forma de aprenderem a reutilizar roupa que já não servia para nada; a coser e a serem criativas. Além de como já se disse, poupar alguns euros em algo que se tornou numa peça única.

Há alguns anos, quase todas as meninas aprendiam a coser, já não se ia a ualas de costura, como acontecia com as nossas mães e avós, mas nós "desenrascávamo-nos". Eu aprendi com a minha avó que era modista e com a minha mãe, claro. Numa altura em que há tantas revistas e sites com trabalhos feitos à mão, é uma excelente forma de inserir esse gosto. Dá sempre jeito pregar um botão, dar um ponto ou algo mais elaborado. E que tal também ensinar aos meninos?








quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 23 de Novembro fomos ao Centro de Dia de Alcaravela para realizarmos as actividades do Cantinho dos Avós e o Baú das Memórias.

No Cantinho dos Avós contámos algumas histórias.
A primeira foi Corre, corre cabacinha, na versão adaptada por António Torrado. Enquanto se ia lendo a história, alguns dos utentes iam dizendo o que ia acontecer a seguir, pois trata-se de uma história tradicional. Alguns disseram logo que se lembravam bem das suas mãe e avós contarem aquela história quando eles eram pequenos. Perguntaram logo se aquele livro ia lá ficar. Sim, porque faz parte do Baú das Memórias, ou seja, livros que ficam lá para que os utentes possam ler ou simplesmente folhear.

Como o Natal está a chegar e como os utentes do Centro de Dia gostam bastante de histórias religiosas, a segunda história foi Natal Menino. Gostaram muito, principalmente das ilustrações.

Depois começámos a ler uma história de Natal, Sonhos de Natal, de António Mota, que só iremos terminar na próxima sessão. Como é longa, mas muito bonita, foi dividida.

Fala-nos do menino Manuel, que vivia em Pedra de Hera, uma aldeia onde nevava muito no inverno. O Manuel vivia com mãe e avó, porque o pai tinha emigrado para o Brasil quando ele tinha apenas alguns meses de vida. O grupo de amigos do Manuel, a Ana, Joana, o Pedro e o Ricardo, gostavam muito de ir a casa do Sr. Afonso comer pataniscas de bacalhau...
Todos os anos ficavam muito entusiasmados com aquilo que o Menino Jesus lhes iria trazer. E esperavam vê-lo a subir a chaminé de suas casas...sim porque era o Menino Jesus quem trazia os presentes de Natal.
O carteiro deixava uma carta à mãe do Manuel, era assim que recebia notícias do seu marido. Naquela altura era a única forma de ter notícias dos familiares, muito antes do telemóvel ou da Internet.
O pai do Manuel mandava sempre mil beijinhos, mas na última não....a última não deixou a mãe primeiro feliz e depois triste, apenas a deixou alegre. Que estranho...

Mas o resto só o saberemos na próxima sessão, também ela na semana do Natal, lá para o dia 21 de Dezembro.

(Nós temos a edição da esquerda do livro Sonhos de Natal, mas já saiu uma nova edição com ilustrações fantásticas de Júlio Vanzeler)




terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sugestões para presentes de Natal em tempos de crise

A palavra crise é uma das mais ouvidas nos últimos tempos entre nós, contudo aproxima-se uma época em que muitas pessoas desejam comprar presentes de Natal aos seus familiares e amigos.

Em primeiro lugar poupe! Compre com moderação.

- Faça uma lista com as pessoas a quem pensa comprar presentes, prefira as mais próximas. Se não comprar a um amigo ele vai compreender.

- Se já sabe onde vai passar o Natal, faça troca de presentes em família, basta fazer um sorteio para saber quem compra a quem.

- Escolha presentes úteis e com sentido, não compre por comprar. Pense nos gostos da pessoa e compre, vá estando atento às conversas para perceber o que poderia ser útil. Se essa pessoa gosta de ler, tente saber qual o livro que gostava de comprar; se faz algum tipo de colecção, aproveite para a aumentar; etc.

- Faça os seus presentes:
Que tal umas bolachas feitas lá em casa?
Ou um bolo caseiro?
Ou então uma garrafa de azeite? Sim, porque não? Na nossa região a maioria das pessoas andou e ainda anda na azeitona, que tal encher uma garrafa de azeite e oferecer a quem sabe que não tem.
E uma fotografia? Basta comprar uma moldura, imprimir a fotografia (se for o caso) e oferecer.
Faça um mimo e ofereça, terá muito mais valor. Não é esta a altura da família? Então?! Nada melhor que um presente feito por nós. Se não tem ideias pesquise na internet, há muitos sites e blogues com boas ideias, até mesmo no nosso.

Se é daquelas pessoas que costuma comprar um mimo para os seus animais de estimação, não o faça. Eles não sabem o que é o Natal, por isso sempre são mais uns euros que poupa. Ou prefira fazer-lhes algo: um passeio, uma almofada feita por si com aqueles restos de tecido que tem em casa, ou uma camisola velha e rota, que já nem serve para dar.

Por falar nisso, não se esqueça de todas aquelas pessoas que não podem mesmo comprar um presente. Vá até ao seu armário e veja quais as roupas que já não usa e dê a alguém que precise ou a alguma instituição. Faça o mesmo com os brinquedos.

Não se deixe levar pelo consumismo, pelas campanhas publicitárias que nos vão bombardeando com todas aquelas coisas apelativas.

Se quiser comprar os seus presentes prefira as lojas da sua zona, evite os centros comerciais. Ajude a economia da sua freguesia, às vezes até tem as coisas bem mais em conta. O comércio tradicional agradece.

Ponha de lado aquilo que conseguiu poupar. Compre um mealheiro e deixe lá as suas poupanças, ou numa conta poupança. Vai saber-lhe bem daqui a alguns meses e vai ficar espantado com aquilo que poupou.

Vamos ter realmente de reaprender a poupar, comece hoje.