quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Doce Natal IV

No dia 23 de Dezembro fizemos Anjos de Natal.

É muito simples, só precisam de um prato de papelão, o naperon desse prato, uma bola pequena de esferovite, cola e um araminho.

O naperon está dividido em quatro, corta-se um desses quartos até ao meio e enrola-se, de forma a ficar de pé. Faz-se o mesmo ao prato de papelão. Cola-se a ponta do naperon e amarrota-se a ponta superior de forma a que a bola entre. Enrola-se o arame de forma a ficar uma auréloa e com uma parte para baixa, de forma a que entre na boal de esferovite. Cola-se a bola ao papel. Com metade de uma folha de naperon, corta-se ao meio para fazer as asas do anjo e colam-se.

E temos o nosso Anjo de Natal pronto.

Como ainda tivemos tempo, fizemos algumas estrelas com cartolina dourada e prateada.





















Boas Festas

A Biblioteca deseja a todos um Feliz Natal e um Excelente Ano de 2011.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Doce Natal III

No dia 22 de Dezembro tentámos pela segunda vez fazer as Bolachinhas de Natal, mas desta vez com sucesso.

A actividade começou, tal como ontem, por tirar os casacos, lavar as mãos e estender a massa.

A receita foi a mesma, mas desta vez ficou perfeita para cortar com as formas natalícias.
Cada um escolheu a sua forma, alguns repetiram, claro.

No final sobrava ainda massa, então fizeram mais até acabar a massa.

Foram sendo colocadas num tabuleiro e depois em pratos de papel e fomos até às Quatro Talhas. Lá o Kikas teve a amabilidade de cozer no forno as nossas bolachinhas.

Esperámos um bocadinho e trouxemos as nossas Bolachinhas de Natal. Depois foi só dividir.

















terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Doce Natal II

No dia 21 de Dezembro foi o dia dos doces, fizemos Bolachinhas de Natal....ou pelo menos tentámos fazer.

Sendo uma quadra cheia de doces, não deixamos de pensar em fazer alguma coisa relacionada com a gastronomia natalícia. Mas temos sempre o problema das instalações...não deixa de ser uma Biblioteca, mas com alguma imaginação lá se vai conseguindo.

Por isso tinha de ser algo simples de fazer...umas Bolachinhas de Natal.

A receita é simples:

Ingredientes:
3 ou 4 colheres de sopa de manteiga
1 colher de açúcar
1 ovo
2 colheres de farinha
1 colher de fermento
2 colehres de sopa de leite

Preparação:
Derrete-se a manteiga e junta-se o açúcar; depois o ovo e os restantes ingredientes.
Embrulha-se em papel vegetal ou em película adrente e coloca-se no frigorífico durante uma hora.
Numa superfície untada estica-se a massa e corta-se. Podem usar formas, mas quem não tiver, pode usar um copo ou uma chávena.
Colocam-se as bolachas num tabuleiro não untado e vai ao forno durante cerca de 6 minutos.

Começaram todos por lavar muito bem as mãos, é muito importante esta parte. Arregaçaram as mangas e mão na massa.

Para esta actividade, as quantidades foram alteradas e aumentadas...por isso a massa não ficou exactamente como era pretendido. Não sairam muito bem, mas amanhã voltamos a tentar.

Tivémos a preciosa ajuda das Quatro Talhas, ode fomos cozer as nossas bolachinhas.
O nosso obrigado à Indira, ao Kikas e à Isabel.

No final foi bastante divertido e muito doce, só sobraram algumas migalhas.







Doce Natal

As férias de Natal chegaram!

Com as férias de Natal começou uma semana de actividades na Biblioteca, um Doce Natal.

Para começar fizémos uma árvore de Natal especial, com rede, transformada num cone. Depois faltava decorá-la com uns sinos especiais....ainda mais simples.

Com copos de plástico de vários tamanhos, fizémos um corte no topo para introduzir fitnha de seda. Cada um foi escolhendo cores diferentes. Depois, foram pondo cola no copo, ou com formas natalícias, ou como queriam. E no final foi pôr purpurinas de várias cores em cima da cola.

E estavam feitos os sinos para a árvore de Natal.







sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sugestões de Presentes

O Natal não tem de ser um momento de corrida desenfreada às lojas para comprar presentes aos nossos familiares e amigos. Por vezes basta um postal feito por nós, um bolo, ou um simples beijinho e abraço acompanhado por "gosto muito de ti".

Há presentes que podemos oferecer e estar a ajudar ao mesmo tempo, como estes que se seguem.

Padrinhos de Portugal
Este projecto começou em Novembro de 2002, depois de ter estado dois meses a trabalhar como voluntária na Cidade da Beira, em Moçambique, junto de crianças extremamente carenciadas. A vontade de fazer algo mais e com uma maior continuidade, levou a que surgisse a ideia de montar um semi-internato no Alto da Manga, um bairro localizado no mato, acerca de quinze quilómetros da Cidade da Beira.

Comecei por pedir a ajuda de um padre e de uma freira locais, que se responsabilizaram desde logo pela gestão do projecto no terreno, e iniciei então a selecção de dez crianças oriundas de familias bastante desfavorecidas.
O projecto começou com 10 crianças e 10 padrinhos. Actualmente são 600.

Catarina Serra Lopes

padrinhosdeportugal@gmail.com

Com 85 euros trimestrais pode pagar as despesas de saúde, uma refeição diária, livros, cadernos, lápis, canetas, matricula, propinas e farda, a uma criança de Moçambique que dificilmente o poderá fazer sem a sua dádiva.

De forma a potenciar a Associação e a encetar novos projectos, complementares ao apoio às crianças, os Padrinhos de Portugal aceitam contribuições esporádicas de empresas e particulares, sem ser necessário um apadrinhamento permanente. Para efeitos fiscais é passado um recibo ao abrigo da lei do mecenato. Contribua através do NIB - Número de Identificação Bancária 0010 0000 24770110002 72



Banco Alimentar

Donativos em géneros

Dádivas nos dias das campanhas recolha de alimentos nos super e hipermercados (primeiros fins-de-semana de Maio e Dezembro) ou, em qualquer momento, nos armazéns de um dos Bancos Alimentares.

Donativos em dinheiro

Os donativos monetários permitem suportar algumas despesas de funcionamento inevitáveis. Podem ser feitos à Federação ou a um dos Bancos Alimentares regionais.

Pode efectuar o seu donativo por transferência bancária (NIB - 0033 0000 00245880936 05) ou por correio (cheque ou vale postal).

Benefícios fiscais

Em sede de IRS os donativos são dedutíveis em valores correspondentes a 140%.

Sabia que pode doar parte do seu IRS?

O Estado permite que 0,5% do IRS liquidado reverta a favor de uma instituição de solidariedade social: pode encaminhá-lo para a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Para tal basta que no Modelo 3 - Anexo H - Benefícios fiscais e deduções no Quadro 9, campo 902 - Consignação de 0,5% do Imposto Liquidado : Federação Portuguesa dos Banco Alimentares Contra a Fome, NIPC - 504 335 642.

Donativos em trabalho

As pessoas são o nosso mais valioso capital. Os voluntários, na medida da sua disponibilidade e vontade, contribuem de forma preciosa para o bom funcionamento dos Bancos Alimentares e da Federação.

Para mais informações

Contacte a Federação ou directamente o Banco Alimentar Contra a Fome da sua região por e-mail ou por telefone.


Coolgift

O Coolgift “prenda solidária” traduz-se numa ajuda directa, expressa num valor monetário, a instituições nacionais de solidariedade social. Trata-se do primeiro pack-prenda de cariz solidário.

Constitui um presente diferente, útil e necessário, assente na ideia de “dar a quem mais precisa”. Quem oferece, está a homenagear quem recebe, e quem recebe tem a possibilidade de apoiar uma instituição ou causa social à sua escolha, de entre as várias propostas.

A prenda consiste num cheque-oferta com um valor facial em euros que se destina a ser enviado a uma das instituições de carácter não lucrativo e utilidade pública que integram o pack. Ao receber o cheque-oferta, essa instituição ficará com o direito a receber, pelo menos, 85% do seu valor facial.

O Coolgift “prenda solidária” está disponível em três packs diferentes: 25€, 50€ e 90€.



Jardim Zoológico de Lisboa

Gostava de ser padrinho de um animal selvagem? Muito simples no Jardim Zoológico de Lisboa:

Com o KiT recebe no momento:

Mochila;

Diploma do animal apadrinhado;

Carta de boas vindas.


Receberá ainda por correio:

Cartão B.I. do animal que adoptou, que lhe dá direito a:

10% de desconto na inscrição no ATL do Jardim Zoológico;

15% de desconto no bilhete de entrada no Jardim Zoológico;

20% de desconto nas lojas oficiais do Jardim Zoológico;

€5 de bonús no carregamento de €5 no cartão do Animax;

10% de desconto nas festas de aniversário realizadas no Jardim Zoológico;

O seu nome na Pérgola dos Padrinhos

Participação no dia especial dedicado aos Padrinhos


PREÇO DO KIT: 70€

ONDE COMPRAR: À venda na Loja do Jardim Zoológico.


Para se tornar padrinho basta efectuar um pagamento de, no mínimo,

60€/ano. Cada um decide a contribuição que quer fazer ao Jardim Zoológico

Escolher o animal a adoptar
 
Com a renovação do apadrinhamento receberá 1 entrada gratuita no ZOO.

E... várias surpresas ao longo do ano!

Se o seu grupo de amigos, família ou turma também está interessada em contribuir para a conservação da vida animal, venha conhecer as outras formas de apadrinhamento.



 Para outras suguestões pode ir a: http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=4473&ParentId=166  onde encontrará mais sugestões originais e solidárias.

Agrupamento de Escolas de Sardoal

O Agrupamento de Escolas de Sardoal irá ter uma acção de recolha de electrodomésticos e outros objectos electrónicos entre os dias 11 e 31 de Janeiro de 2011.

Esta iniciativa faz parte do Projecto Escola Electrão, tendo sido a escola selecccionada para participar.

Na entrada da escola do Sardoal, no alpendre logo à entrada, haverá um Ponto Electrão, onde todos nós podemos lá depositar o nosso electrodoméstico sem vida. Desta forma estamos a ajudar o ambiente e o nosso Agrupamento.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 9 de Dezembro o Centro de Dia de Alcaravela veio à Hora do Conto e ao Espaço Internet.

Na Hora do Conto ouviram a mesma história contada às crianças. É muito interessante, eles têm gostos muito semelhantes, gostam das mesmas histórias. Gostaram muito de Uma Prenda de Natal, de M. Christina Butler, com ilustrações de Tina Macnaughton.

Conversámos sobre o Natal deles, quando eram crianças. A grande animação eram as filhóses. No sapatinho colocado na lareira, apareciam filhós de presente do Menino Jesus. Sim, estes idosos não conheciam o Pai Natal, nesta época ainda só "havia" o Menino Jesus. Também podiam receber roupa. Não havia outros presentes.

Em casa faziam o presépio, com musgo apanhado no mato; a árvore de Natal também era uma desconhecida.

As refeições eram normais, não havia comida especial, não comiam bacalhau, era muito caro, nem havia borrego ou peru, esse era para vender para fora e não para ser consumido em casa.

Não iam à Missa do Galo, ou porque levavam mais de uma hora a pé até à igreja mais próxima, ou porque não havia essa missa. E quando iam à missa só calçavam os sapatos perto da igreja, para não gastar a sola...sim, andavam descalços a maioria do tempo.

Depois fomos até ao Espaço Internet, onde escreveram as suas receitas das filhóses. Com excepção para o Sr. Augusto, continuou com a sua escrita. Este senhor já consegue escrever completamente autónomo e gosta muito do poder deixar as suas dieias registadas no computador. Todos imprimiram os seus trabalhos.

É bastante interessante ver a satisfação de levarem impresso aquilo que escreveram, para depois mostrar às outras pessoas. A maioria não sabe ler nem escrever, ou já esqueceu aquilo que aprendeu na escola.


Gregório Matos



Casal Velho


28 Março 1977




Filhós:
• Farinha, Açúcar, Água, Sal, Óleo, Fermento


Amassa-se tudo e deixa-se levedar.
Aquece-se o óleo.
Tira-se bocados de massa e leva-se a fritar.

IDALINA DE JESUS



MARIA D A CONCEIÇAO MARQUES


Filhós de Natal


3KG FARINHA TRIGA, AÇUCAR, 6 OVOS, FERMENTO


AMASS A-SE E DEIXA-SE LEVEDAR
TIRA-SE UM BOCADINHO PARA UM PRATO E FAZ-SE BOLINHA E COM AS MÃOS ABRE-SE DO TAMANHO QUE AGENTE QUER
UMA FIRGIDEIRA GRANDE COM ÓLEO QUENTE
PÕE-SE NA FRIGIDEIRA E VOLTA-SE
QUANDO ESTIVER LOIRO TIRA-SE


Júlia DE JESUS



MARIA AUGUSTA MARQUES


Filhós de Natal
1KG FARINHA, 3 OVOS, FERMENTO, AÇUCAR


JUNTA-SE TUDO E ACRESTA-SE AGUA
CANELA E AMASSA-SE
E DEIXA-SE LEVEDAR
TIRA-SE PARA UM PRATO E FAZ-SE UMA BOLINHA E ESTENDE-SE.
PÕE-SE UM TACHO AO LUME E QUANDO O ÓLEO ESTIVER QUENTE POE-SE A FRITAR
QUANDO ESTIVER LOIRO VOLTA-SE E TIRA-SE PARA UM PRATO.


Luísa do Rosário
Mouriscas
5 de Novembro 1923

receita dos fritos
Ingredientes:
farinha, leite, ovos, óleo, açúcar


Amassamos tudo abrimos a massa e fritamos. No fim colocamos açúcar e comemos.


 
Maria da Conceição

Presa
24 de Agosto de 1920


ingredientes:
água, farinha, fermento, sal, óleo, açúcar

preparar:
juntamos tudo e amassamos e deixamos levedar.
Em óleo quente esticamos a massa.
No fim colocamos no alguidar e passa-se por água quente açúcar e comer.




A do Sr. Augusto é diferente, mas fica também registada:

Maria José dos Santos

Formosa cheia de encantos
A três anos que namora
Um moço bem comportado
Rapaz sério mas honrado
Que cegamente o amava


Aos seus pais deu a entender o que tencionava fazer era com ele casar
O seu pai assim falou
ò filha a dizer te vou
do que andamos a tratar
tens o teu primo que é rico
bastante contente fico
ver-te casar com um doutor


Que me importa ele ser douto
Se não lhe tenho amor a filha
Assim respondeu meu pai lhe
Obedecerei mas nunca esquecerei
Do homem que para mim nasceu


No dia do casamento com um
Grande acompanhamento ela
À igreja chegou mesmo em frente
Do altar ela se foi ajoelhar e a Deus se confessou.


Depois de estarem casados
Novamente acompanhados
E lá foram para casa
Logo que à mesma chegou


No seu rosto demonstrou
Que sua alma estava em brasa
No seu quarto deu entrada
Depois da porta fechada


Um retrato a comoveu
Era o homem que ela amava delirantemente o beijava
E louca de amor morreu.


Augusto Serras
Val Fernando Alcaravela
2230-005 Sardoal


Torradas novas torradas a faca
Corta o limão assim E que se
Esta vendo a paga que os
Amores dão


Os pais nunca se metam no casamento
Dos seus filhos porque nunca se vêem livres de sarilhos


Augusto Serras
Val Fernando Alcaravela
2230-005 Sardoal



Férias do Natal: Doce Natal

As férias do Natal estão quase aí, mas a Biblioteca já tem uma semana de férias preparada para quem quiser aparecer.

As actividades serão das 14h30 às 14h30, de 20 a 23 de Dezembro, e destinam-se, como é hábito, a todas as crianças que quiserem participar e são gratuitas.



Folheto Mês de Dezembro

Autor em Destaque mês de Dezembro: Florbela Espanca

Flor Bela de Alma da Conceição Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa. Tendo sido comemorado ontem o seu 116º aniversário.

Filha de Antónia da Conceição Lobo e de João Maria Espanca. Foi criada com a esposa de seu pai, apesar de ter sido registada com pai incógnito, condição que só veio a mudar dezoito anos após a sua morte, quando seu pai a registou finalmente como sua filha.

Frequentou o ensino primário em Vila Viçosa, altura em que começou a assinar os seus textos como Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam de 1903/4, com o poema A Vida e a Morte; em 1907 escreveu o primeiro conto Mamã, falecendo a sua mãe no ano seguinte.

Foi das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o ensino secundário, tendo entrado em 1912 no Liceu Masculino André de Gouveia, em Évora.

Com a Implantação da República, em 1910, a família Espanca muda-se para Lisboa, interrompendo os seus estudos.

Casa com o seu colega de escola, Alberto de Jesus Silva Moutinho, em 1913,indo viver para o Redondo.

Em 1916 inicia o projecto Trocando Olhares, uma colectânea de oitenta e cinco poemas e três contos, que serviram mais tarde como ponto de partida para futuras publicações. Nesse mesmo ano começa a colaborar como jornalista na Modas & Bordados (suplemento do jornal O Século de Lisboa), no Notícias de Évora e na A Voz Pública, também de Évora.

Em 1919 publica a sua primeira obra: Livro de Mágoas. Em 1930 começa a escrever Diário do Último Ano, que só vem a ser publicado em 1980.

Tentou o suicídio por diversas vezes, tendo conseguido concretizar em Dezembro de 1930, no dia do seu 36º aniversário, em Matosinhos.


Na Biblioteca:

Contos Completos



Sonetos


Sessenta Sonetos de Amor


Imagens do Eu na Poesia de Florbela Espanca

















Hora do Conto - 1º Ciclo Alcaravela

No dia 7 de Dezembro as duas salas do 1º Ciclo de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Como estamos no mês do Natal, ouviram a história Uma Prenda de Natal, de M. Christina Butler, com ilustrações de Tina Macnaughton, editado pela Educação Nacional.

A história é amorosa, conta as voltas de um presente de Natal dá. O Pequeno Ouriço-Caixeiro recebeu um gorro, oferecido pelo Pai Natal; mas depois de experimentar e de puxar para um lado e para o outro, o gorro fica demasiado grande para a sua cabeça. Este decide oferecê-lo ao coelho.... No final, o gorro volta para o Pequeno Ouriço-Caixeiro, mas depois de muitas voltas.

Depois de ouvirem a história foram escrever uma carta ao Pai Natal. A maioria nunca tinha escrito uma carta ao Pai Natal e, mesmo as crianças do 1º ano, escreveram os seus desejos.
Pediram muitos brinquedos, jogos, bonecos e bonecas, mas também saúde e amor. No final foram colocá-la no marco do correio. Agora falta esperar pela resposta do Pai Natal.











segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Concurso de Presépios

O Concurso de Presépios foi um sucesso. Recebemos 24 presépios...mas só 23 entraram a concurso, pois o último já entrou muito tempo depois, mas estará também em exposição.

Os alunos do 1º Ciclo de Sardoal incentivados pelas professoras e ajudados pelos pais, deram largas à imaginação e conseguiram Presépios muito bonitos.

Usaram papel, cartão, barro, palha, plasticina, cortiça, cavacas, musgo, plástico, etc.

Tem sido uma das exposições com mais visitantes. Claro que quando vem uma turma do Agrupamento visita a exposição, mas também outras pessoas a têm visitado.

Assim, o Presépio vencedor foi o:

Nº 15- Ricardo Silva: 8 votos;

Em 2º lugar o Nº4- Henrique Chambel: 3 votos;
E em 3º lugar exequo: Nº3- Pedro Rebelo e Nº 7- Diogo Ramos: com 2 votos cada

Nº6- Miguel Roldão; Nº12- Afonso Serras; Nº 18- Bernardo Ramalho; Nº21- Jéssica Jorge: 1 voto

Os restantes não tiveram votos....pois estes eram limitados aos leitores da Biblioteca. Mas vão estar em exposição até dia 6 de Janeiro, na Biblioteca, para quem quiser conhecer a criatividade das crianças ao 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Sardoal.

Afinal são todos vencedores! Participaram! O que já é um feito.


1º Classificado: Ricardo Silva



2º Classificado: Henrique Chambel




3º Classificados:

Diogo Ramos



Pedro Rebelo


3º Classificado de André Fernandes

Um Guizo especial
 
Era uma vez uma família que estava a enfeitar a casa e a árvore para a festa de Natal. Usaram bolas, fitas coloridas, meias, luzes de várias cores, sinos e estrelas. Então chegou o dia de Natal.
 
Na casa estava, crianças e os pais deles à volta da lareira. Ao lado estava a árvore de Natal enfeitada e rodeada de presentes.

Quando chegou a noite da consoada reuniu-se toda a família à volta da mesa da ceia de Natal. Comeram couves com bacalhau e cabrito assado no forno. Após a ceia e enquanto não chegava a meia-noite, os membros da família conversavam, comiam filhós e bebiam café.

Quando soaram as doze badaladas instalou-se o alvoroço à volta da árvore de Natal. Os mais pequenos arregalavam os olhos com os brinquedos que iam desembrulhando. Então eles foram dormir mas, uns meninos ouviram um barulho na lareira foram ver o que lá se passava, era o pai Natal que deixou uma prenda que era um guizo para um menino especial que precisava dele para acordar o mundo e todos os meninos acreditarem no Pai Natal.


 
André Fernandes

4º F, 1º Ciclo de Sardoal

2º classificado de Nilton Silveira

SAMBA-ENREDO
 
Rio de Janeiro – Brasil – Início do Terceiro Milênio.

Agitada, a comunidade da Favela do Belém deixa a reunião na quadra da Escola de Samba, na qual foi apresentado o planejamento das atividades para o próximo carnaval, o que motiva todos a darem início às tarefas concernentes ao enredo escolhido: o Natal. São quase dois mil foliões prontos a recomeçar sentindo o gosto da vitória conquistada na última Festa de Momo, cujo término ocorreu há apenas dois meses.

Em seu barraco, iniciando o trabalho de confecção das asas que farão parte de sua reluzente fantasia, o benzedeiro Ângelo Gabriel olha através da janela e avista Maria, a jovem que fará o papel de Nossa Senhora na avenida. Ele a chama e, debruçado no peitoril, anuncia:

─ Nêga Maria, se prepare! Daqui a uns oito meses, você será mãe de um lindo moleque!

Maria acredita piamente nas previsões do rezador, que, para ela e a vizinhança, além de ser um bom homem, defende de feitiços e cura maus-olhados. Os dois conversam por um instante e ela prossegue, com sua lata d’água na cabeça, a pensar: Como dizer ao meu Zé que estou grávida, se ele, além de ser velho, diz que é estéril?

Contudo, apesar de preocupada, Maria, recém chegada da Vila Nazaré, alegra-se com a possibilidade de vir a ser mãe e dar ao filho o nome sonhado desde que se entende por gente: Jesus.

A princípio, ao receber a notícia de que a mulher está para ter um filho, Zé pensa até em separação, mas pergunta de si para si: Como vou viver longe da mulher que amo?... Resulta que, refletindo, decide assumir a paternidade da criança e tudo volta às boas na família.

Nesse clima de paz, Maria não falta a um ensaio sequer; mesmo com uma barriga de quase nove meses, como diz Don’Ana, sua mãe. Hoje, por exemplo, quase sem poder calçar a sandália ─ tanto é o inchaço dos pés ─, ela argumenta: Gente! Eu não posso faltar! É 24 de dezembro, véspera do Natal, e nada pode ser mais oportuno do que uma grande festa na quadra, já que o enredo de nossa Escola de Samba é uma exaltação ao nascimento de Jesus!

Próximo da meia-noite, preocupados com as próprias performances e indumentárias, os outros carnavalescos estão apostos e, sem que ninguém se dê conta da ausência de Maria no barracão, o mestre da bateria toma o microfone e grita: Vamos cantar o Natal aí, gente!

Assim, ao chamado do apito, retumba a bateria e a comunidade belenense canta o refrão do samba-enredo: Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade!

Nesse momento, uma estrela cadente rasga os ares e, do barraco em que se encontram Maria e Zé – com seus cães, gatos, passarinhos e uma tartaruga –, ecoa o vagido do menino Jesus... Jesus da Silva.


Conto Vencedor de Carlos Jesus Gil

O PRIMEIRO NATAL

Era dia vinte e quatro de Dezembro. Mafalda, uma menina de nove anos, fora com Teresa, empregada doméstica em sua casa, fazer as compras de Natal.

As ruas da baixa lisboeta estavam uma confusão, era um “mar de gente”… Mafalda, que resolvera enfrentar o frio agasalhando-se bem, deixara, inadvertidamente, cair o cachecol que lhe pendia do pescoço. Intuitivamente larga a mão de Teresa para apanhar o cachecol.

… Teresa não sabia o que fazer, foi uma questão de segundos!...

Mafalda chorava; para trás, para a frente, para os lados. Estava sozinha…na multidão!

Ao cabo de uns minutos, um vadio esfarrapado, um verdadeiro andrajoso, um “mete-medo-às-criancinhas”, aproxima-se de Mafalda. Esta não foge!

- O que tens, minha linda?

- Perdi-me de Teresa, a minha empregada.

- As palavras saíam-lhe da boca sem lágrimas por companhia, cada vez mais calmas à medida que ia tomando consciência que, por absurdo que parecesse, aquela situação não lhe era de todo estranha. Sempre estivera só, no meio de gente, mas só!

- Então os teus pais?

- O meu pai deve estar a chegar de Madrid, tem lá negócios. A minha mãe é advogada e também chega sempre tarde. E tu, onde vives?

- Eu?, eu vivo por aqui, nas ruas.

- Não tens casa?!

- Tenho, tenho muitas, em cada rua tenho uma.

- Onde vais passar o Natal, velhinho?

- Sozinho ou com os meus companheiros, numa das “nossas casas”.

- Deixa-me passar o Natal contigo.

- Não, vou levar-te à polícia, eles levam-te a casa.

- Não quero, em casa tenho muitas prendas mas não tenho Natal.

- Pois é, os pais de hoje dão coisas em vez de afectos!...

Mafalda passou a noite a partilhar as “iguarias”, a fogueira e os cartões dos vadios, mas teve Natal… O seu primeiro Natal.

Carlos Jesus Gil