quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 23 de Setembro, dia em que começa o outono, o Centro de Dia de Alcaravela veio até à Biblioteca para a Hora do Conto.

Ouviram a história A Feiticeira do Parque, de Marlène Jobert.
A história fala-nos de uma senhora de cabelo verde e despenteado que durante os seus sonos debaixo de uma árvore num parque em Paris, faz feitiços sem saber. Certo dia, estava a tal Feiticeira do Parque a dormir uma sesta quando inspira as pintinhas pretas de uma joaninha, deixando-a despida e cheia de vergonha. O Marco, um rapaz normal, alegre e brincalhão, vai apanhar a bola perto da senhora, quando recebe umas pintas negras no nariz. Tinha recebido um feitiço! Mas de quem eram as pintas? E como tirá-las?
É uma história divertida e animada.

Depois, conversámos sobre muitas coisas.
Quando eram mais jovens por esta altura iam apanhar feixes de lenha para terem reservas quando os dias frios chegassem. Também apanhavam pinhas.
Em Setembro apanhavam figos para fazerem a passas e aguardente; só depois do Dia de todos os Santos é que se começavam com a lida de azeitona.
No final do mês de Outubro vinham à feira ao Sardoal, a 28; uns vendiam os porcos, o cordel para levar o porco; cabritos, outros compravam aquilo que precisavam. Naquela altura não havia a facilidade de hoje, as lojas não abundavam.
Uma das senhoras fazia muitas calças, coletes, forrava chapéus; levava 25 tostões pelo feitio de umas calças.
No dia de Santos iam pedir os bolinhos. Era o dia todo. Recebiam passas, broas, tremoços e algumas vezes, umas moedas.

A vida era bem diferente.

Um dos senhores contou a grande diferença da sua horta em 30 anos: tinha um poço que no início tirava água com à picota; depois com a mula; depois comprou um motor a petróleo; depois eléctrico e por fim fez um furo e assim ficou.
E nos próximos 30 anos, como será?


São actividades de dar e receber. Aprende-se muito com estas pessoas.

Presidente da República no Sardoal

No dia 22 de Setembro, dia do  Feriado Municipal e no ano em que a Santa Casa da Misericórdia comemora os seus 500 anos de existência a vila teve uma visita especial: o Presidente da República, o Professor Cavaco Silva.

A animação era muita desde cedo, mas aumentou pelas 17h com a chegada a sua chegada.
Foi recebido na Câmara Municipal de Sardoal, depois inaugurou a Residência Lúcio Serras Pereira, da Santa Casa da Misericórdia e seguiu para o Centro Cultural.

Para quiser ver algumas imagens e um video, pode aceder a estes links da página oficial da Presidência da República:


ou

Graffiti na Biblioteca II

Aqui está o resultado final do graffiti.
















terça-feira, 21 de setembro de 2010

Graffiti na Biblioteca

Nas traseiras da Biblioteca irá funcionar uma das tasquinhas, a da Associação de Jovens do Sardoal, chamada de Estímulo AJS.

Esta terá uma decoração especial, um Graffiti. Neste momento ainda está em fase de execução, mas esperamos dar a sua conclusão.

O artista é o Ricardo Constantino, mais conhecido por Vipe.

A arte de Graffiti é muitas vezes confundida com vandalismo, mas não é. O Graffiti é uma forma de arte pública, pois ao contrário de uma galeria ou museu, os graffitis surgem nos espaços públicos, nas ruas, acessíveis a todos. São formas de expressão, como qualquer outra, transmitindo mensagens.

Há um estudo prévio daquilo a desenhar, na maioria dos casos; depois é só passar para uma parede através de latas de spray coloridas.

Espero dar o resultado do trabalho nos próximos dias.

Mas as traseiras da Biblioteca estão a ficar muito mais coloridas.








 




Festas do Concelho

De 22 a 26 de Setembro serão as Festas do Concelho no Sardoal.

Haverá música para todos os gostos, tasquinhas, artesanato, hipismo, BTT, concentração de motards, exposições, etc.

A vila já está devidamente engalanada só falta começar.




Feriado Municipal

Amanhã celebra-se o feriado municipal.

A 22 de Setembro de 1531, o Rei D. João III  na cidade de Évora escreveu uma Carta de Mercê e Doação à Vila do Sardoal.

Por esse motivo, celebra-se o Feriado Municipal nesse dia. Este ano será o seu 479º aniversário.

Aqui fica as duas transcrições, em português do século XVI e no actual.

Carta de Mercê e Doação do Rei D. João III à Vila do Sardoal no ano de 1531
 
Transcrição
 
Dom Johan etc a quantos esta mynha carta virem faco saber que vemdo eu o grande crescimento que louvores a Noso Senhor Jhesus se faz na povoacam do lugar dito Sardoall termo da villa d’Abrantes e como esta emnobreceu de fidalgos, cavalleiros, escudeiros e homens de cryacam e pessoas d’onra que nella vyvem e que muy bem me podem servyr com armas e cavalos e asy de muyto povo pelos quaes sam feitos no dito lugar muytas bem feytorias de homens e de muy boas cazas e asy dentro nelle como fora muytas erdades de vinhos e olyvaes e outras muytas bem feytoryas nas quaes cada vez mays se faz e crescem per estas cauzas e esperar que ho dito lugar va em muyto mayor crescimento e nobreza e por o aver asy per muyto meu servyço sem os moradores delle nem outros per elles mo requererem nem pedirem de meu motu proprio poder reall e absoluto desmembro e tyro pra todo sempre o dito lugar do Sardoall do termo da dita villa d’Abrantes cujo termo ate qui foy e o faco per esta presente carta villa e mando que daquy endiante se chame villa do Sardoall e tenha sua jurisdicam apartada per sy, e sem reconhecimento algum a dita villa d’Abrantes e como asim as outras villas de meus Reynos e com o termo que lhe mandey ordnar e sam como he declarado e contheudo na carta que dita mandey pasar asygnada per mym e a sellada do meu sello do qual termo quero e mando que uze pra seus logradoyros pacygos e montados e todas as outras serventyas e couzas asym e naquella propria forma e maneira que uzam de seus termos as outras vyllas de meus reynnos sem os moradores e povo da dita villa do Sardoal reconhecerem nyso nem em nenhuma outra couza de qualquer calydade e condicam que seja a dita villa d’Abrantes e cujo termo ate qui foy da qual a desmembro e a parto pra todo sempre como ditto he. Permi o notifico asy a todos os meus corregedores e aos Juyzes moradores e povo da dita villa d’Abrantes e a todos e a quaesquer officeaes e pessoas a quem esta mynha carta for mostrada que a dita villa reconhecam que eu mando que a facam daquy por dyante o dito lugar do Sardoal por villa per sua jurisdicam apartada e aos moradores della deixem fazer suas eleyções de Juizes e Vereadores Procuradores e os outros offeciaes do Concelho segundo forma de mynhas ordenacoes e regymentos e em tudo usar dos prevylegios gracas lyberdades de que usam as outras villas do Reynno e como de direito lhe pertence e dello devam de usar e asy do termo que per my lhe foy ordenado e limytado pela dita mynha carta sem duvyda nem embargo algum que meu sello seja posto e mando aos moradores e povo do dito lugar que daquy em diante de chamar villa de Sardoall e em tudo usem como villa que eu faco no modo sobredito e em cousa alguma nem per maneira alguma reconhecam nem obedecam a dita villa dita d’Abrantes per que asy mynha merce e por certydam dello esa mandey dar esta carta per mim asygnada e a sellada do meu sello de chumbo com pendente dada em a cydade d’Evora a xxii dias de Setembro. Pero d’Allcacova Carneyro a fez anno de Nosso Senhor Jhesu Christo de myll bcxxxi annos.
 
Português corrente:
 
Dom João etc. A quantos esta minha carta virem, faço saber que vendo eu o grande crescimento e louvores a Nosso Senhor Jesus se faz na povoação do lugar dito Sardoal, termo da vila de Abrantes e como esta se enobreceu de fidalgos, cavaleiros, escudeiros e homens de criação e pessoas de honra que nela vivem e que muito bem me podem servir com armas e cavalos e assim de muito povo pelos quais são feitos no dito lugar, muitas benfeitorias de homens e de muitas boas casas e assim dentro nele como fora muitas herdades de vinhos e olivais e outras muitas benfeitorias nas quais cada vez mais se faz e crescem por estas causas e esperar que o dito lugar vai em muito maior crescimento e nobreza e por o ver assim por muito meu serviço sem os moradores dele nem outros por eles mo requererem, nem pedirem de meu motu próprio poder real e absoluto, desmembro e tiro para todo sempre o dito lugar do Sardoal do termo da dita vila de Abrantes cujo termo até aqui foi. E o faço por esta presente carta, vila e mando que daqui em diante se chame vila do Sardoal e tenha sua jurisdição apartada por si, e sem reconhecimento algum da dita vila de Abrantes e como assim as outras vilas de meus Reinos e com o termo que lhe mandei ordenar, e são como é declarado e conteúdo na carta, que a dita mandei passar assinada por mim e selada do meu selo, do qual termo quero e mando que use para seus logradouros, pacigos e montados e todas as outras serventias e coisas assim e naquela própria forma e maneira que usam de seus termos as outras vilas de meus reinos, sem os moradores e povo da dita vila do Sardoal reconhecerem nisso nem em nenhuma outra coisa de qualquer, qualidade e condição que seja a dita vila de Abrantes e cujo termo até aqui foi da qual a desmembro e aparto para todo sempre como dito é. Por mim o notifico assim a todos os meus corregedores e aos juizes, moradores e povo da dita vila de Abrantes e a todos e a quaisquer oficiais e pessoas a quem esta minha carta for mostrada, que a dita vila reconheçam que eu mando que a façam daqui por diante o dito lugar do Sardoal por vila, por sua jurisdição apartada e aos moradores dela deixem fazer suas eleições de Juizes e Vereadores, Procuradores e os outros oficiais do Concelho, segundo forma de minhas ordenações e regimentos e em tudo usar dos privilégios, graças, liberdades de que usam as outras vilas do Reino. E como de direito lhe pertence e dele devam de usar e assim do termo que por mim lhe foi ordenado e limitado pela dita minha carta, sem duvida nem embargo algum que meu selo seja posto e mando aos moradores e povo do dito lugar que daqui em diante de chamar vila de Sardoal e em tudo usem como vila que eu faço no modo sobredito e em coisa alguma nem de maneira alguma reconheçam nem obedeçam à dita vila dita de Abrantes, porque assim minha mercê e por certidão dele essa mandei dar esta carta por mim assinada e selada do meu selo de chumbo com pendente. Dada na cidade de Évora a 22 dias de Setembro. Pedro de Alcáçova Carneiro a fez no ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e quinhentos e trinta e um anos.

Conversor para a nova ortografia

Como sabem o Português vai ter algumas alterações de ortografia dentro em breve. Já há algumas publicações a seguir essa nova forma de escrita, como o caso do jornal Expresso e da revista Visão.

Mas para quem tenha dúvidas, ou queira fazer uma conversão rápida, o Portal de Língua Portuguesa tem disponivel uma nova ferramenta: o Lince.

O Lince converte ficheiros de texto na grafia que estamos a usar agora, para a nova grafia.
Segundo o Portal, suporta vários formatos e permite em simultâneo converter vários documentos de qualquer dimensão.

Para isso, basta aceder a este link:


Além da conversão, explica aquilo que vai mudar com o novo Acordo Ortográfico:

"As Mudanças Principais

Esta página identifica e descreve todas as regras de escrita que mudam com o Acordo Ortográfico de 1990 face ao Acordo de 1945, vigente em Portugal, PALOP e Timor, e face ao Formulário Ortográfico de 1943, em uso no Brasil. As mudanças que afetam apenas a grafia usada no Brasil são marcadas a violeta; as que incidem sobre a forma de escrever nos restantes países são indicadas a azul.

 

antirrevolucionar
codependente

Com o Acordo Ortográfico, a presença do hífen em palavras prefixadas torna-se mais restrita e as regras que determinam o seu uso mais sistemáticas. De modo geral, em grande parte das situações deixa de se usar hífen em palavras prefixadas. Por exemplo, passa a escrever-se codependente e contraindicação em vez de co-dependente e contra-indicação. Mesmo nos casos em que o segundo elemento da palavra prefixada começa por r ou s deixa de se usar hífen, duplicando-se antes essa letra: antirrevolucionar e não anti-revolucionar, contrassenha e não contra-senha. No entanto, continuam a existir alguns casos em que o hífen é usado em palavras prefixadas: quando a palavra prefixada começa por h (anti-herói) e quando a última letra do prefixo é igual à primeira letra da palavra prefixada (mantém-se contra-ataque, por exemplo) *Existem outras exceções, nomeadamente as que envolvem as consoantes nasais m e n, que, nos casos em que a sua aglutinação ortográfica implique uma leitura indesejada ou uma violação das restrições contextuais (e.g. *np) da ortografia do português, continuam a escrever-se com hífen: mantém-se, pois, circum-navegar e pan-brasileiro.

Os prefixos átonos como co-, re-, pre- ou pro- representam outra exceção, sendo sempre escritos sem hífen, mesmo quando a primeira letra do segundo elemento repete a última do primeiro (por exemplo, nas palavras cooperação e preencher). Há ainda alguns prefixos que levam sempre hífen: ex- (com sentido de anterioridade), e prefixos graficamente acentuados como pré- e pró-. Em todos os outros casos, as palavras prefixadas não são divididas por hífen.

As locuções, quando o eram, deixam de ser escritas com hífen: fim de semana e não fim-de-semana; cor de vinho e não cor-de-vinho. Do mesmo mode, devem ser escritas sem hífen sequências constituídas pelos advérbios não ou quase e outra palavra: não alinhado, não fumador, quase dito.

anti-/-incêndio
Passa a ser obrigatório (anteriormente opcional) repetir o hífen na linha seguinte nos casos em que a translineação se faz onde exista já um hífen: anti-/-incêndio.

As formas monossilábicas de haver deixam ser ligadas por hífen à preposição de: há de e não há-de.

Acento

tônico/tónico
O uso do acento circunflexo ou agudo nas vogais e e o passa a depender da forma como essas vogais são lidas em cada país. Visto que a pronúncia de palavras como tônico / tónico é diferente no Brasil e nos restantes países, na prática continua a escrever-se da mesma forma: em Portugal, nos PALOP e em Timor continua a escrever-se tónico, no Brasil mantém-se a forma tônico. No entanto, ambas as formas passam a ser legalmente corretas em todos os países, desde que usadas de forma sistemática, sendo a norma de cada país a determinar a forma que deve ser usada no seu espaço geográfico.

 pela, pera, para
Algumas palavras que antes tinham acento gráfico apenas para serem distinguidas de homógrafos (ou seja, de palavras que se escrevem da mesma forma) deixam com o novo acordo de ser acentuadas: assim, escreve-se agora pelo e não pêlo, deixando de se distinguir da contração da preposição por com o artigo definido o. Da mesma forma, passa a escrever-se pela e não péla, para e não pára (imperativo singular do verbo parar).*A exceção é a forma verbal pôr, que se mantém diferente da preposição por. A a 1ª pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar continua opcionalmente a poder ter a forma dêmos, a par de demos.

 joia, ideia
Segundo as novas regras, os ditongos tónicos na penúltima sílaba deixam de ser marcados com acento gráfico: assim, palavras como jóia e paranóico passam a escrever-se joia e paranoico. Esta regra aplica-se também às palavras com ditongo ei tónico, que no Brasil eram até aqui escritas com acento: idéia e nucléico passam a ser escritas como nos restantes países, ideia e nucleico.

desague, baiuca
As formas verbais de verbos cujo infinitivo termina em -guar, como desaguar, e em -quar, como adequar, com u acentuado depois de g ou q, deixam de ser marcadas com diacrítico - adeque e não adeqúe para o conjuntivo presente e o imperativo de adequar. Também desaparecem os acentos gráficos nas vogais tónicas i e u quando são antecedidas de um ditongo: baiúca passa a escrever-se baiuca, saiinha passa a ser a forma correta da palavra que antes se escrevia saiínha.

Consoantes Mudas

ação, colecionador, atual, rececionista, perceção, ótimo
Quando precedem um t, ç ou c, as letras c e p passam a escrever-se apenas se forem pronunciadas: ação em vez de acção, ótimo por óptimo. Nas sequências mpt, mpc e mpç o m passa a ser escrito n quando o p não se escreve: perentório e não peremptório. Em todos estes casos, quando a consoante é realizada na pronúncia realiza-se também na ortografia: pacto não passa a ser escrito *pato.
 À semelhança do que já sucedia no Brasil, esta regra passa a aplicar-se também em Portugal, nos PALOP e em Timor.


cacto/cato
Ainda de acordo com a regra anterior, nos casos em que a pronúncia de uma palavra varie quanto à pronúncia de c ou p, ambas as formas sco aceitáveis, sendo a consoante escrita opcionalmente ou de acordo com a pronúncia dominante em cada país. Assim, detectar será aceite no Brasil, mas nos restantes países a norma aconselhará detetar. Da mesma forma, deverá poder escrever-se em todos os países caraterística ou característica, refletindo a variação existente na oralidade nos espaços em que o português é falado.
 amígdala/amídala

A primeira letra nas sequências gd, tm, mn e bt pode também não ser escrita sempre que a forma como a palavra é dita num dado espaço geográfico o permita Esta regra não vem alterar mais que o estatuto de algumas formas, no entanto: a grafia amídala para a palavra amígdala continua a ser possível no Brasil, sendo no entanto desaconselhada nos restantes países, onde o g é sempre pronunciado. Da mesma forma, a palavra omnisciente continuará a escrever-se opcionalmente no Brasil como onisciente, devendo os outros países continuar a usar a primeira.

 Trema

sequência
No Brasil, deixa de ser usado o trema para distinguir as sequências qu e gu em que o u é realizado foneticamente. Passa a escrever-se sempre sequência, deixando seqüência de ser possível; da mesma forma, aguentar e não agüentar.

 Maiúsculas

janeiro, verão, norte
Várias palavras passam a ser escritas com minúscula em vez de maiúscula: os meses (escreve-se agora janeiro e não Janeiro), as estações do ano (verão em vez de Verão) e os pontos cardeais (sudoeste em vez de Sudoeste).
 professora, avenida
Passa a ser opcional o uso da letra maiúscula em formas de tratamento (professor ou Professor, opcionalmente), e logradouros públicos (avenida da Liberdade ou Avenida da Liberdade, também opcionalmente).

 Alfabeto

kantiano
As letras k, w e y, que até agora não eram consideradas parte do alfabeto do português, são agora nele incluídas. No entanto, o uso destas letras não sofre qualquer mudança, continuando a usar-se apenas em palavras com origem noutras línguas e nas palavras que delas derivam.
 Letra h

úmido/húmido
A descrição do uso da letra em início de palavra, como em hotel, é mais detalhada no Acordo Ortográfico de 1990. No entanto, a situação na prática não muda: o h inicial é usado apenas quando existe uma justificação etimológica para isso, mas não quando a escrita sem é h já consagrada pelo uso. Ou seja, em casos como úmido/húmido, a grafia usada mantém-se diferente de acordo com o país: continua a escrever-se húmido nos PALOP, Timor e Portugal e úmido no Brasil."

Tem mais informações além desta. Para quem tenha dúvidas, este será um local onde poderá tirar as dúvidas e fazer conversões.
Hífen