sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Doce Natal II: Árvore de Natal

No dia 23 fizemos Árvores de Natal.

O que faz às revistas velhas? Põe para reciclar? Fica aqui uma sugestão bem simples para fazer uma árvore de Natal com as suas revistas velhas. Apenas terá de ter alguma paciência para dobrar uma revista inteira, mas o resultado é muito bonito.

No final pode decorar como quiser, ou até mesmo pintar.












Feliz Natal!

Sobreiro: Árvore Nacional de Portugal

Desde ontem, ou seja, dia 22 de dezembro que o sobreiro é a Árvore Nacional de Portugal.
Tal como a bandeira e o nosso hino são símbolos nacionais, agora também faz parte o sobreiro.

É uma árvore que está sob protecção legal desde 2001. Em Portugal ocupa uma área de cerca de 737 mil hectares, dos 3,45 milhões de floresta existente.


A extracção de cortiça e sua exportação, já representa 10% do total de exportações, sendo Portugal o maior produtor de cortiça a nível mundial.

A nossa vila tem um exemplar fantástico, o sobreiro de D. Maria.

(a imagem retrata apenas parte do sobreiro de D. Maria)

Doce Natal II: Bolo-rei

Como sempre as atividades de culinária, neste caso doçaria, são sempre das mais esperadas. E assim foi, no dia 22 de dezembro fizemos Bolo-rei. 

Para que todos pudessem fazer o seu próprio Bolo-rei, a receita foi dividida em pequenas partes e cada um fez um mini bolo-rei.

Para uma das crianças era a primeira vez que ia partir um ovo! E lá partiu com muito cuidado! Para a maioria é das poucas oportunidades que têm de fazer coisas relacionadas com a culinária, porque em casa só vão à cozinha para comer.

A nossa receita foi adulterada um bocadinho, porque a original levava vinho do Porto e aguardente, que retirámos e pinhões...estão demasiado caros.

Quem participa já sabe, todas as catividades de culinária começam por lavar muito bem as mãos. Depois cada um recebeu uma taça. O primeiro ingrediente foi um pouco de leite frio, ao qual juntámos fermento de padeiro e foi dissolvido. Depois foi o açúcar e a margarina; seguiram-se os ovos e por fim a farinha. Depois foi mexer até fazer bolhinhas. No final acrescentaram-se as frutas cristalizadas e os frutos secos, as amêndoas e as nozes. E mexeram.

 
Quando estava tudo bem envolvido, polvilhou-se a mesa com farinha, retirou-se a massa e estendeu-se em forma de chouriço. As pontas foram unidas e lá estavam os nossos mini bolos-rei. Depois devíamos ter pincelado com gema de ovo... mas já não havia ovo e foi mesmo assim, num tabuleiro untado e polvilhado com farinha. No final, enfeitaram a gosto com os restantes frutos secos e as frutas cristalizadas.

Agora pensam, mas a Biblioteca não tem forno para cozer os bolos… Pois não tem, mas temos vizinhos muito simpáticos e sempre disponíveis para ajudar a Biblioteca. Fomos cozer os nossos bolos nas Quatro Talhas.

 
No final trouxemos de novo para a Biblioteca e cada um levou o seu. Não correu às mil maravilhas, porque o forno é industrial e não o conhecemos bem, os que ficaram no fundo do forno vinham um bocadinho mais cozidos, mas mesmo assim estavam saborosos!

 
Agradecemos muito ao Kikas e à Indira Ramos por nos terem proporcionado a conclusão da nossa atividade, deixando-nos usar o forno das Quatro Talhas! Muito obrigado!!!







quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

História do Bolo-rei

Para começarmos a história do Bolo-rei teremos de recuar até aos Romanos. Nas Saturnais elegiam o Rei da Festa votando com favas, também o chamado Rei da Fava. Este voto com as favas terá vindo de um jogo de crianças, cujos votos era feito com favas. Esse jogo seria característico do mês de dezembro, por isso a Igreja Católica começou a relacioná-lo com a Epifania, com os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro, relacionado com o dia de Reis, após a criação desse dia.

Entretanto a festa de Reis começou a ser celebrada na corte dos reis de França.
O bolo-rei como nós o conhecemos terá aparecido na corte do rei Luís XIV, de França, nas festas do Ano Novo e no Dia de Reis, aparecendo como Gâteu des Rois, traduzindo à letra como Bolo dos Reis.
Com a Revolução Francesa o bolo foi proibido, mas os pasteleiros não o aboliram completamente, pois eram uma boa fonte de negócio, e deram-lhe outro nome o Gâteus des san-cullottes.

Em Portugal  terá surgido pela primeira vez na Confeitaria Nacional por volta de 1869. Terá vindo com o proprietário, Francisco Júlio Cascai, que trouxera a receita de Paris. A pouco e pouco a receita generalizou-se e outras confeitarias começaram a fazê-lo.

Antigamente tinha fava e um brinde, que no início era um pequeno objecto de porcelana.

A Biblioteca irá tentar fazer um bolo-rei, que serão minis bolos-rei, para que cada criança e jovem  possa fazer o seu próprio bolo-rei.

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 21 fomos a mais uma sessão ao Centro de Dia de Alcaravela.
Terminámos de ler a história Sonhos de Natal de António Mota. Como previsto, gostaram muito da história.
Depois foi a história Uma prenda de Natal, de M. Christina Butler.  Mas também lemos, como não podia deixar de ser, o artigo que saiu no boletim O Sardoal.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Doce Natal II- Presente de Natal para o pai

No dia 21 foi a vez de fazermos o presente de Natal para o pai, mas também podia ser para o avô, padrasto ou tio.

Fizemos um porquinho mealheiro, para ajudar a poupar dinheiro.

É muito simples, basta uma garrafa de água de 33cl; cortar uma rolha de cortiça em quatro, para fazer as patas; fazer as narinas com um furador em cartolina amarela; tecido e caneta de acetato.

Com um x-ato foi feito um rasgo na garrafa para as moedas poderem entrar; depois cortámos um pedaço de tecido, mas que não tapasse a garrafa toda, assim vemos melhor as moedas lá dentro. Vimos onde estava o rasgo, para com a tesoura fazermos um rasgo parecido no tecido e colámos à garrafa. Os pedaços de cortiça foram colado, como se fossem patas; e as "narinas" na tampa da garrafa. Depois, na mesma cartolina amarela, cortamos triângulos para fazermos as orelhas. Dobrámos na ponta e colámos. Com a caneta de acetato fizemos os "olhos" na garrafa.

E o nosso porquinho mealheiro estava pronto!

Para finalizar, fizemos um embrulho com papel de jornal e está pronto a ser colocado debaixo da árvore de Natal e dar ao pai.








terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Doce Natal II- Presente de Natal para a mãe

No dia 20 fizemos um presente para a mãe, ou para a avó, nos casos dos irmãos.
Espero que as mães não venham ler entretanto...

Como os tempos não estão fáceis, nada melhor do que fazermos os nossos próprios presentes.

Fizemos uma alfineteira. É muito simples, começamos por recortar círculos de cartão, depois colamos e, por cima, colamos circulos desmaquilhantes. Para ficar mais fofinho, um bocadinho de algodão. Recortamos círculos de feltro azul, para fazer o fundo; uma tira de feltro para colarmos à volta e um pedaço de tecido para colocarmos em cima. Colamos tudo e para terminar, colocamos uma fitinha de seda à volta. Também se podia pregar um botão, uma missanga, ou qualquer outra coisa para decorar.
No final fizeram o embrulho e o laçarote com jornal.












segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Doce Natal II- Carta ao Pai Natal

No primeiro dia do Doce Natal escrevemos uma Carta ao Pai Natal.

Para alguns meninos foi a primeira vez que escreveram uma Carta ao Pai Natal, outros já não escreviam a alguns anos. Ilustraram as cartas com desenhos.

Os pedidos foram os mais diversos, desde brinquedos, livros, filmes, mas também pediram roupa, paz, amor e amizade.

Depois fomos até à estação dos Correios tentar enviar as cartas ao Pai Natal, mas estava lá tanta gente que desistimos e ficou para amanhã.









O Primeiro Postal de Natal

As pessoas perderam o hábito de enviar postais de Natal, agora recorrem ao e-mail ou às sms, mas o primeiro postal de Natal apareceu em Dezembro de 1843, em Inglaterra, há 168 anos.

O director daquele que viria a ser The Victoria and Albert Museum, na altura South Kensington Museum, Sir Henry Cole, pediu ao pintor John Callcott Horsley para o fazer.

Por hábito, Sir Henry Cole escrevia todos os Natais cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, mas devido ao seu trabalho, o tempo era pouco para escrever tantas cartas. Nessa altura era habitual comprar papel de carta com motivos natalicios, ou postais de festas, onde acrescentava as boas festas. Foi a partir daqui que Sir Henry Cole teve a ideia de pedir a um pintor para criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da sua lista.
A primeira edição destes postais foi colorida à mão, nestes podia ver-se uma família a festejar com a legenda Merry Christmas and a Happy New Hear to You (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti).
Os postais que não foram utilizados por Sir Henry, venderam-se na Summerly's, por 1 xelim. Venderam-se muitos postais, cerca de 1000. 

Mas no ano seguinte, Sir Henry não usou o método dos postais, mesmo assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou não só por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo.