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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aniversário: actividade com Pré-escolar de Sardoal

Nada melhor para comemorar o aniversário da Biblioteca que receber uma visita. Quem a fez foi a Sala 1 do Pré-escolar de Sardoal.

Esta sala tem as crianças mais pequenas, que ainda só sairam no dia da Feira da Fossa, esta foi a segunda saída do Jardim.

Começaram por visitar a Biblioteca e ficaram a saber que ela fazia 14 anos. Foram a todas as salas, subiram e desceram, para ficarem na Sala das Crianças.
Lá ouviram a história Ainda Nada? de Christian Voltz.
Esta história fala do sr. Luís que um dia faz um enorme buraco, para lá colocar uma semente. Tapa o buraco e pisa bem pisada a terra. Depois rega-a bem regada e espera. Passa um dia, dois, três e o sr. Luís já não tem mais paciência para esperar e decide no dia seguinte não voltar. Nesse dia em que o sr. Luís não vai, a planta sai da terra, no dia segunte cresce uma flor e no terceiro, um pássaro leva a flor para a sua namorada. Só depois de tudo isto acontecer é que o sr. Luís decide voltar...mas já tudo tinha acontecido e quando ele chega vê que ainda não havia planta fora da terra e diz: Ainda Nada?

De seguida fizemos um desenho especial, porque as ilustrações da história também são especiais e diferentes. Numa folha desenhou-se a terra; colaram um regador e um sol, depois cada um pintou uma gotinha de água ou uma semente. Assim todos participaram.

No final regressaram à escola a cantar.












segunda-feira, 28 de março de 2011

Pré-escolar de Sardoal - Hora do Conto

No dia 24 de Março a sala 2 do Pré-escolar de Sardoal veio à Hora do Conto.
Como o mês de Março tem a temática das cores, vieram ouvir a história Flicts, de Ziraldo.
A cor Flicts é uma cor diferente de todas as outras, não tem a força do vermelho, ou a tranquilidade do azul, nem tem par, não tem amigo, então decide fazer uma viagem pelas outras cores em busca de alguém para brincar e conversar...mas em vão...até que sobe, sobe, sobe e vai até à lua...afinal a cor da lua é Flicts.

Depois fomos pintar, mas não com pincéis...mas com palhinhas. Sobre as folhas deitou-se algumas gotas de tinta, que eles sopraram com a ajuda das palhinhas e foram saindo formas e misturas de cores. Uma das crianças ficou muito aflitta porque tinha juntado duas cores...nunca tinha feito isso e pensou que estava a fazer alguma coisa de mal. Explicámos que era mesmo assim, as cores misturam-se e dão novas cores.











quinta-feira, 17 de março de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 16 de Março o Centro de Dia de Alcaravela veio à Hora do Conto.

Começámos por falar sobre os Censos. Sendo uma população idosa, logo desprotegida e mais facilmente iludida por quem possa vir com intenções menos boas. Assim, voltou-se a alertar para o cuidado que devem de ter nesta fase. Como conhecem bem os seus Recenseadores, ficam alerta, caso apareça alguém que não eles.

A história lida foi a Princesa e a Ervilha de Hans Christian Andersen e o Porqueiro.
Para nós são histórias bastante conhecidas, mas para estes idosos não, desconheciam a Princesa que para ser uma verdadeira princesa tinha de passar por uma prova bastante complicada. Dormir sobre sete colchões e sentir uma pequena ervilha debaixo de todos eles...e ela, como era realmente uma princesa verdadeira, sentiu e ficou com nódos negras, por ter dormido numa cama com tantos colchões, mas que tinha uma minúscula ervilha.

A história do Porqueiro não podia ser mais adequada, um dos senhores vendia leitões, identificou-se logo com a personagem do princepe que se fez passar por um simples guardador de porcos. Ele no fundo queria também uma princesa, mas esta interessava-se mais pela aparência e aquilo que lhe podiam oferecer.

Como é hábito, conversámos sobre as histórias e seguiram para o GETAS, onde já tinham outra actividade à sua espera.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 4 de Março os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Ouviram a história do Humberto e a Macieira. Foi muito engraçado, porque gostaram bastante da história e da ilustração. Fizeram comentários muito interessantes sobre a história, os pormenores dos desenhos, foi bastante curiosa a forma como comentavam o evoluir da história.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 17 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram a mais uma Hora do Conto.
A história que ouviram foi Apaixonados, de Rebecca Dautremer, para celebrar o Dia dos Namorados.

Foi muito engraçado, depois da história, contaram como era no tempo deles o namoro. Primeiro pedia-se em namoro as raparigas e elas davam a resposta, mas só no domindo, depois da missa. E não era bem como nós imaginamos, afinal até namoravam muito, tinham muitas namoradas, principalmente os rapazes. As raparigas não, tinham outras preocupações; tinham a casa para tomar conta, os irmãos, etc. Não tinham tempo para namorar. Uma das alturas de muitos namoricos era a apanha da azeitona, quando terminava, terminava também o namoro.

No final, fizeram o coração em quilling. A técnica é muito simples, uma tira de cartolina vermelha, um quadrado de cartolina branca. Dobra-se ao meio a tira e enrola-se as pontas para dentro. Depois é só colar o coração na cartolina.





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela - Hora do Conto

No dia 3 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Ouviram duas histórias do livro de Luísa Dacosta, Lá Vai Uma… Lá Vão Duas…
Uma com um vocabulário antigo, mas com uma história engraçada, que falava de um senhor que não gostava lá muito de pagar aos seus empregado. Até que aparece lá um desconhecido...primeiro teve de descobrir o que queria dizer as palavras...como o mata-ratos...ora, nada mais nada menos que um gato, pois claro.

A outra história falava de uma rapariga que vivia num monte, perto da aldeia, vivia com pouca coisa, mas chegava para viver feliz. Um dia apareceu um desconhecido, que acolheu prontamente em casa...o qual estranhou e perguntou se não tinha medo de ladrões...ora ela não tinha nada para roubar. Partilhou a comida e seguiu viagem o estranho.
Num ano mau, graças à sua cabrita "Estrela", deu de beber leite a umas crianças, cujo pai era viúvo e sem emprego. Quando arranjou emprego, encheu-se de coragem e pediu a rapariga em casamento.

As conversas são como as cerejas...e depois de falarmos sobre as histórias, conversámos de tudo um pouco.
Até do dia de Nossa Senhora das Candeias, que foi ontem, dia 2 de Fevereiro. Segundos este senhores, e já dizia a minha avó, se as Candeias sorrissem estava o inverno para vir, se chorassem, estava o inverno for. Pois...ontem sorriu, por isso ainda teremos mais dias de inverno.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 20 de Janeiro, os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram assistir à Hora do Conto.


As histórias que ouviram foram retiradas do Livro com Cheiro a Morango, de Alice Vieira. Ouviram três histórias; a primeira falava da Vaca Balbina que queria ser bailarina e que não gostou nada de ver uns campistas a comerem carne...imagina-se porquê!


A outra falava dos malmequeres...uns gostavam mais de amores-perfeitos…mas a melhor flor que se podia ter no jardim era mesmo a couve-flor. Além de ser bonita também se podia comer e em tempo de crise, nada melhor.


A terceira história falava de um mordomo, o Gastão, que era muito educado e trabalhava para um Condessa...que queria beber leite, mas não tinham vaca pois viviam num apartamento; mas ela continuava a querer beber leite...talvez viesse da loja...mas tinham dívidas e não lhes vendiam fiado. A solução foi tomar chá.


Estas são algumas das histórias que podemos encontrar neste livro, que cada página liberta um agradável cheio a morango, sempre acompanhado por uma história engraçada.


Depois conversámos sobre muita coisa...além das histórias, sobre os Censos 2011, porque é um assunto importante para ir informando que vai decorrer na freguesia onde vivem. Além de os alertar para a eventualidade de aparecer pessoas que nada têm a ver. Quando nós soubermos quem fica na freguesia de Alcaravela, iremos avisá-los; assim ficam a saber quem poderá aparecer.


Um dos senhores, sugeriu mesmo que já que uma das formas de preenchimento é através da Internet, numa das suas visitas ao Espaço Internet, a actividade seja o preenchimento do mesmo. Sugestão registada!




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 7 de Janeiro os idosos do Centro de Dia de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Vieram ouvir história A Ovelhinha Preta, de Elizabeth Shaw, editado pela Caminho.

A história fala de um pastor que tinha o seu rebanho, o cão e uma ovelha especial: uma ovelha preta. O cão não gostava nada dessa ovelha...não cumpria as ordens dele...se eles gritasse "todas para a direita", a ovelha preta ia para a esquerda. O Piloto, o cão, achava mesmo que devia ser vendida. Mas numa noite de tempestade quem acabou por salvar o rebanho foi a ovelhinha preta.

Uma história deliciosa.

Depois, conversámos sobre os rebanhos que todos tiveram. Um dos senhores teve também um cão chamado Piloto.
Era normal terem rebanhos, para venderem os queijos e os cabritos. Normalmente não comiam os animais, eram todos para venda, com a excepção da festa de verão, aí matavam um animal para comeram em casa.

E eles também tinham ovelhas pretas...algumas eram mais "negras", pois portavam-se mal, estragavam as hortas e não obedeciam. Normalmente não haviam cães nos rebanhos desta zona, era mais no Alentejo.






quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 9 de Dezembro o Centro de Dia de Alcaravela veio à Hora do Conto e ao Espaço Internet.

Na Hora do Conto ouviram a mesma história contada às crianças. É muito interessante, eles têm gostos muito semelhantes, gostam das mesmas histórias. Gostaram muito de Uma Prenda de Natal, de M. Christina Butler, com ilustrações de Tina Macnaughton.

Conversámos sobre o Natal deles, quando eram crianças. A grande animação eram as filhóses. No sapatinho colocado na lareira, apareciam filhós de presente do Menino Jesus. Sim, estes idosos não conheciam o Pai Natal, nesta época ainda só "havia" o Menino Jesus. Também podiam receber roupa. Não havia outros presentes.

Em casa faziam o presépio, com musgo apanhado no mato; a árvore de Natal também era uma desconhecida.

As refeições eram normais, não havia comida especial, não comiam bacalhau, era muito caro, nem havia borrego ou peru, esse era para vender para fora e não para ser consumido em casa.

Não iam à Missa do Galo, ou porque levavam mais de uma hora a pé até à igreja mais próxima, ou porque não havia essa missa. E quando iam à missa só calçavam os sapatos perto da igreja, para não gastar a sola...sim, andavam descalços a maioria do tempo.

Depois fomos até ao Espaço Internet, onde escreveram as suas receitas das filhóses. Com excepção para o Sr. Augusto, continuou com a sua escrita. Este senhor já consegue escrever completamente autónomo e gosta muito do poder deixar as suas dieias registadas no computador. Todos imprimiram os seus trabalhos.

É bastante interessante ver a satisfação de levarem impresso aquilo que escreveram, para depois mostrar às outras pessoas. A maioria não sabe ler nem escrever, ou já esqueceu aquilo que aprendeu na escola.


Gregório Matos



Casal Velho


28 Março 1977




Filhós:
• Farinha, Açúcar, Água, Sal, Óleo, Fermento


Amassa-se tudo e deixa-se levedar.
Aquece-se o óleo.
Tira-se bocados de massa e leva-se a fritar.

IDALINA DE JESUS



MARIA D A CONCEIÇAO MARQUES


Filhós de Natal


3KG FARINHA TRIGA, AÇUCAR, 6 OVOS, FERMENTO


AMASS A-SE E DEIXA-SE LEVEDAR
TIRA-SE UM BOCADINHO PARA UM PRATO E FAZ-SE BOLINHA E COM AS MÃOS ABRE-SE DO TAMANHO QUE AGENTE QUER
UMA FIRGIDEIRA GRANDE COM ÓLEO QUENTE
PÕE-SE NA FRIGIDEIRA E VOLTA-SE
QUANDO ESTIVER LOIRO TIRA-SE


Júlia DE JESUS



MARIA AUGUSTA MARQUES


Filhós de Natal
1KG FARINHA, 3 OVOS, FERMENTO, AÇUCAR


JUNTA-SE TUDO E ACRESTA-SE AGUA
CANELA E AMASSA-SE
E DEIXA-SE LEVEDAR
TIRA-SE PARA UM PRATO E FAZ-SE UMA BOLINHA E ESTENDE-SE.
PÕE-SE UM TACHO AO LUME E QUANDO O ÓLEO ESTIVER QUENTE POE-SE A FRITAR
QUANDO ESTIVER LOIRO VOLTA-SE E TIRA-SE PARA UM PRATO.


Luísa do Rosário
Mouriscas
5 de Novembro 1923

receita dos fritos
Ingredientes:
farinha, leite, ovos, óleo, açúcar


Amassamos tudo abrimos a massa e fritamos. No fim colocamos açúcar e comemos.


 
Maria da Conceição

Presa
24 de Agosto de 1920


ingredientes:
água, farinha, fermento, sal, óleo, açúcar

preparar:
juntamos tudo e amassamos e deixamos levedar.
Em óleo quente esticamos a massa.
No fim colocamos no alguidar e passa-se por água quente açúcar e comer.




A do Sr. Augusto é diferente, mas fica também registada:

Maria José dos Santos

Formosa cheia de encantos
A três anos que namora
Um moço bem comportado
Rapaz sério mas honrado
Que cegamente o amava


Aos seus pais deu a entender o que tencionava fazer era com ele casar
O seu pai assim falou
ò filha a dizer te vou
do que andamos a tratar
tens o teu primo que é rico
bastante contente fico
ver-te casar com um doutor


Que me importa ele ser douto
Se não lhe tenho amor a filha
Assim respondeu meu pai lhe
Obedecerei mas nunca esquecerei
Do homem que para mim nasceu


No dia do casamento com um
Grande acompanhamento ela
À igreja chegou mesmo em frente
Do altar ela se foi ajoelhar e a Deus se confessou.


Depois de estarem casados
Novamente acompanhados
E lá foram para casa
Logo que à mesma chegou


No seu rosto demonstrou
Que sua alma estava em brasa
No seu quarto deu entrada
Depois da porta fechada


Um retrato a comoveu
Era o homem que ela amava delirantemente o beijava
E louca de amor morreu.


Augusto Serras
Val Fernando Alcaravela
2230-005 Sardoal


Torradas novas torradas a faca
Corta o limão assim E que se
Esta vendo a paga que os
Amores dão


Os pais nunca se metam no casamento
Dos seus filhos porque nunca se vêem livres de sarilhos


Augusto Serras
Val Fernando Alcaravela
2230-005 Sardoal



Hora do Conto - 1º Ciclo Alcaravela

No dia 7 de Dezembro as duas salas do 1º Ciclo de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Como estamos no mês do Natal, ouviram a história Uma Prenda de Natal, de M. Christina Butler, com ilustrações de Tina Macnaughton, editado pela Educação Nacional.

A história é amorosa, conta as voltas de um presente de Natal dá. O Pequeno Ouriço-Caixeiro recebeu um gorro, oferecido pelo Pai Natal; mas depois de experimentar e de puxar para um lado e para o outro, o gorro fica demasiado grande para a sua cabeça. Este decide oferecê-lo ao coelho.... No final, o gorro volta para o Pequeno Ouriço-Caixeiro, mas depois de muitas voltas.

Depois de ouvirem a história foram escrever uma carta ao Pai Natal. A maioria nunca tinha escrito uma carta ao Pai Natal e, mesmo as crianças do 1º ano, escreveram os seus desejos.
Pediram muitos brinquedos, jogos, bonecos e bonecas, mas também saúde e amor. No final foram colocá-la no marco do correio. Agora falta esperar pela resposta do Pai Natal.











segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hora do Conto - Pré-escolar de Sardoal

No dia 3 de Dezembro a sala 2 do Pré-escolar de Sardoal veio a uma Hora do Conto.

Ouviram a sua primeira história de Natal, Uma Prenda de Natal, de M. Christina Butler, com ilustrações de Tina Macnaughton, editado pela Editora Educação Nacional.

É uma história amorosa que nos conta o presente de Natal que o Pequeno Ouriço-Cacheiro recebeu do Pai Natal. Era um gorro vermelho, muito quentinho, mas que depois de experimentar, ficava grande na cabeça do Pequeno Ouriço-Cacheiro. Então ele decidiu oferecê-lo ao seu amigo Coelhinho...mas as orelhas do Coelhinho eram demasiado grandes para o gorro; então este ofereceu-o ao Texugo...mas quando este o colocou na cabeça, deixou de ouvir...e foi oferecer à Raposa. Esta fez dois buracos para as orelhas e saiu toda contente...quando farejou debaixo da neve o pobre Ouriço, que foi salvo graças ao gorro vermelho, que o aqueceu e onde ele adormeceu ao colo da Raposa.

Depois de uma pequena conversa fomos fazer uma actividade...algo natalício.
Com partes de papel de embrulho com motivos do Natal, colámos em CD's. Uma forma de reciclar CD's que iam para o lixo. Assim, transformam-se em bonitos enfeites para a árvore de Natal.

Para acabar, cantaram algumas canções de Natal.