Visita ao Fluviário de Mora
No dia 7 de Setembro fomos visitar o Fluviário de Mora.
Foi uma longa batalha, havia mais saída programadas, mas tivemos alguma dificuldade no transporte, então só conseguimos fazer esta saída.
Assim, e dentro do nosso tema, fomos conhecer espécies animais que vivem nos nossos rios.
Fomos muito bem recebidos e tivemos o privilégio de sermos acompanhados pela bióloga Ana, que fez o favor de explicar tudo!
É uma "longa" viagem, começamos na nascente e vamos até à foz do rio, ao longo do percurso vamos conhecendo as diversas espécies que vivem lá.
Vimos espécies em vias de extinção, mas também uma já extinta nos nossos rios, só havendo em cativeiro: o esturjão.
Pudemos "mexer" na raia, que parecia gostar das nossas festinhas.
Era muito engraçado, porque nós fomos visitar os peixes, mas eles também vinham ver quem nós éramos...afinal também são curiosos!
Um mito que foi desvanecido foi em relação à memória, costuma-se dizer que os peixes têm memória de 3 segundos...pois afinal não, segundo alguns estudos têm memória de 3 meses.
Lá estava a maior cobra do mundo...esta ainda pequena, a anaconda; uma enguia eléctrica....que é preciso ter muito cuidado…pois dá realmente choque, três vezes a corrente que temos nas nossas tomadas em casa.
A atracção principal...e perdoem-me os restantes animais, são mesmo as lontras. Lá vive um casal muito amoroso, divertido, e que faz jus à sua boa fama. No início estavam desaparecidos, talvez a dormir...só na parte da tarde é que pudemos deliciar-nos com eles.
Também fomos ver os bastidores, onde "há monstros e dragões"! Visitámos os peixes que estão de quarentena, alguns deles doentes, mas só olhámos da porta...afinal alguns estão doentes e nós não queremos pô-los pior.
A grande zona onde toda a água é filtrada, cada tanque tem um filtro gigante.
Visitámos também a cozinha, onde as refeições são preparadas. Havia muitas codornizes congeladas para a anaconda comer, claro que antes são descongeladas e ligeiramente aquecidas, para que ela ache que ainda está viva. Muitos tipos de peixes, também rações próprias...enfim, cheia de comida.
Caso haja uma falha de energia, está lá um gerador suplente e nós também o fomos ver. Sim, porque a água circula graças a energia e a temperatura é monitorizada, nada pode falhar.
Pudemos fazer desenhos e trabalhar com a plasticina.
Para aquelas pessoas que acham que estes sítios têm bilhetes caros...basta pensar na manutenção que todo aqueles espaço tem, na quantidade de dinheiro que é preciso para manter a boa qualidade da água, a energia, a comida, etc.
Foi um dia muito bem passado, aprendemos muito, vimos peixes que nunca tínhamos visto e infelizmente um deles já extinto nos nossos rios.
Adorámos! Obrigado Fluviário!!!