quinta-feira, 20 de maio de 2010

Actividade com Pré-escolar da Presa e de Panascos

No dia 20 de Maio as salas do Pré-escolar da Presa e dos Panascos, Alcaravela, vieram à Biblioteca para a actividade Conta-me um Conto. Para aproveitar os novos livros, foi lida a história Se os Animais se Vestissem como Gente, de Luísa Ducla Soares, foi por isso uma Hora do Conto. 

A história fala de como seria se alguns animais se vestissem como nós! Por exemplo a gata vestiria de noiva? E o cão polícia?! Será que se vestia de polícia? O pobre do polvo como faria se quisesse usar um relógio?! Talvez tivesse de usar relógios em todos os tentáculos... E a cobra onde punha um cinto?! Onde fica a cintura dela? Ou então a vaca, sairia para o campo de soutien? E será que a baleia andava vestida com um bikini? Entre outros exemplos. É uma história bem divertida.

Depois, fomos para as traseiras da Biblioteca, para os meninos poderem lanchar e aproveitar o bom tempo.

Como a história falava de animais, fomos jogar ao Carrega Burrinho. É muito simples, basta ter uma sacola com objectos, uma mochila e um pano para vendar os olhos.

Um dos meninos faz de burro, que põe a mochila às costas e é vendado e está pronto a ser carregado. Outro menino escolhe um objecto e dá ao "burrinho", que tem de adivinhar através do tacto.  Se acertar, ganha e passa a outro, se não, o objecto vai para a mochila. Termina quando a mochila ficar cheia.
Foi muito engraçado, pois havia muitos animais relacionadas com a história.

Mas neste caso, as crianças acertaram em tudo!!!! Afinal o burro não foi carregado... Foi uma grande animação, até nós e as professoras entrámos no jogo!

Foi mesmo muito divertido!


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Actividade com 1º Ciclo de Panascos

No dia 19 de Maio o 1º Ciclo de Panascos, Alcaravela, veio à Biblioteca aprender o que é ser Apicultor, na actividade a Profissão dos Nosso Avós.
Quem veio explicar foi o nosso colega Paulo Casola Pedro, que por coincidência, é pai de uma das meninas desta turma.

As abelhas são um dos animais mais preciosos para o nosso ecossistema mundial. Sim, estes pequenos seres são uns dos responsáveis pela polinização das plantas, e sem as abelhas, não haveria flores nem frutos.
Qualquer colmeia tem como chefe uma abelha-mestra, é ela que gere as crias, com ajuda dos zângãos, os machos. Este são umas abelhas que só servem para reprodução e para comer, por isso quando deixam de fazer falta, são expulsos da colmeia.



São enxames muito bem organizados, desde a mestra até às obreiras e às que tratam da segurança, as que ficam na "porta" de entrada, na placa de aterragem. Elas expulsam os inimigos, reconhecendo o cheiro, sejam outras abelhas ou outros animais. Sim, reconhecem pelo cheiro, pois as de mesma colmeia, têm cheiro igual.



Produzem uma espécie de cola para "colar" os inimigos e para protegerem o interior.
Cada colmeia é constituída por alças, onde são colocadas as placas com os favos de cera. A placa é comprada e colada à estrutura de madeira, aquecendo a cera, ou derretendo-a. A zona inferior da colmeia é reservada às abelhas, onde elas produzem o mel para seu alimento e têm a sua prole. cada abelha mestra pode gerar milhares de abelhas e a sua vida é de cerca de 4 anos. Já as outras abelhas são cerca de 16 dias. Algumas colmeias chegam a ter 80 mil abelhas!!! Por isso têm de ter mais pisos.



Os restantes andares são para o apicultor, é daí que retira o mel.
A abelha-mestra destaca-se das outras, tem o abdómen maior. É ela quem manda na colmeia. Quando há excesso de abelhas, o enxame sai e forma outra família.



A mestra tem um "ninho" diferente, enquanto as outras abelhas crescem dentro dos favos, a abelha-mestra cresce na vertical, num casulo diferente.

O Paulo já apanhou cerca de 20 enxames este ano. E como faz? É uma parte engraçada, imaginem que está um numa árvore, basta por uma peça de roupa lá, que elas sabem que vão ter casa nova e esperam que ele chegue com uma colmeia. "Bate" o exame para dentro de uma. Aqui já tem de ser duas pessoas, uma segura na colmeia e a outra bate com um pau e assobia. Pois...afinal elas gostam do assobio e entram.

Estas fugas são chamadas de enxemeação.

Para se aproximarem têm de ir devidamente protegidos, com fato próprio, luvas, dois pares de calças de ganga, botas altas e o fumigador, um instrumento que faz fumo, para ficarem mais calmas.

Nesta zona as abelhas gostam de rosmaninho, eucalipto e urze para produzirem o mel. Este é tirado depois de S. João. Apesar deste ano estar atrasado, pois com a chuva as flores floriram tarde. Cada alça dá cerca de um litro de mel. Por vezes, voam cerca de 7km para conseguir encontrar as flores pretendidas.

No inverno, o apicultor tem de alimentar as abelhas, sim! Dá-lhes uma pasta sólida e doce, à base pólen em grão. Na altura da primavera, é mais líquida e até pode dar mel.
Para retirar o mel, actualmente usa-se uma máquina centrifugadora, onde são introduzidos os quadros, previamente retirada a primeira camada da protecção que elas fazem, e estes giram lá dentro e o mel escorre.
O mel de cortiços, que são as antigas colmeias feitas de cortiça, que ainda são usadas; o mel tem de ser espremido.

Tal como nós, as abelhas podem ficar doentes, assim, existe no mercado umas placas com medicamento. Não é que para elas fosse prejudicial, mas podia contaminar o mel que nós comemos.

São dos animais mais asseados, quando entram numa nova colmeia a primeira coisa que fazem é limpar a casa!

As abelhas que existem em Portugal são chamadas de Europeias, só atacam quando se sentem ameaçadas. Estas, ao contrário das vespas por exemplo, quando espetam o ferrão morrem.
O nosso convidado, o Paulo, já chegou a ir ao hospital.... numa noite foi apanhar um enxame e pensou que por ser de noite elas estariam mais calmas, enganou-se, a única diferença é que não voam, percorrem o corpo. Tinha cerca de 8 picadas na zona da cara....quase ficou sem respirar.

O mel tem o sabor da zona onde as abelhas fazem o mel, se há muito rosmaninho, sabe a rosmaninho; se tem muito eucalipto, sabe a eucalipto, etc.

É considerado medicinal, além de não levar qualquer aditivo, é completamente natural, tem propriedades que ajuda a prevenir doenças e a curar outras.

Já as abelhas também são consideradas medicinais para certos tipos de doenças, como o reumatismo, há pessoas que fazem tratamento com picadelas de abelhas e melhoram mesmo.

A geleia real também é procurada para a cosmética, é a geleia onde a abelha-mestra se cria. Também é com a ajuda da mesma geleia que fazem abelhas-mestras.
No final deliciaram-se com um bocadinho de mel.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Actividade com Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

No dia 18 de Maio foi a vez da Santa Casa de Sardoal participar numa actividade. Mais uma vez vieram trocar umas mensagens no Messenger.

Alguns dos idosos ainda nunca tinham participado, foi novamente uma grande animação.

Lá trocaram mensagens, coisas do dia-a-dia, viram-se nas webcam e ficaram de pedir aos familiares os seus e-mails para poderem trocar e-mails.























































Actividade com 1º Ciclo de Sardoal





No dia 17 de Maio a turma C do 1º Ciclo de Sardoal veio à actividade Encontro com o Passado. 

Estando a Biblioteca num edifício histórico, nada melhor do que ficar a conhecê-lo de outra forma. Assim, começámos por visitar o edifício da Biblioteca. Fomos até ao sótão, para podermos ver como faziam os tectos destes grandes salões.
A Biblioteca faz parte da Casa Grande ou dos Almeidas, construída nos finais do século XVII inícios do século XVIII, mandado construir por D. Gaspar Barata de Mendonça, que foi o primeiro Arcebispo da Baia e Primaz do Brasil. Mas como já era de idade, devia de ter 50 e tal anos, mas naquela altura já era considerado de idade, nunca chegou a ir ao Brasil, mas recebeu dinheiro pelos cargos. Com esse dinheiro melhorou o Convento de Santa Maria da Caridade, onde está sepultado, e mandou construir a Casa Grande.

É uma casa do período Barroco, chamada de casa comprida, só termina na Capela de Nossa Senhora do Carmo, imaginem só.
Assim, continuámos com a nossa visita, fomos ver as salas de leitura, para ver os ditos tectos, mas pela parte "bonita". Seguimos para o corpo central da Casa Grande. Esta é a parte especial, pois não é visitável, mas assim as crianças ficam a conhecer! Vimos o grande salão nobre, alguns quartos, a casa de jantar, a cozinha, o jardim, a adega e seguimos para a capela. Lá, relembraram algumas das coisas que lhes tinham sido explicadas, pois a decoração é com madeira marmoreada, que não é mais do que madeira pintada a imitar o mármore, para ser mais económico.

 
Depois regressaram à biblioteca para o lanche.

 
As fotografias não são muitas....não dá para andar com as crianças e tirar fotografias ao mesmo tempo.