sexta-feira, 4 de março de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 4 de Março os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Ouviram a história do Humberto e a Macieira. Foi muito engraçado, porque gostaram bastante da história e da ilustração. Fizeram comentários muito interessantes sobre a história, os pormenores dos desenhos, foi bastante curiosa a forma como comentavam o evoluir da história.



Desfile de Carnaval do Pré-escolar, 1º Ciclo e Santa Casa de Sardoal

No dia 4 de Março foi o Desfile de Carnaval das crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo de Sardoal.
Vinham muito animados, tal como as professoras; cada sala tinha um tema diferente. As crianças do Pré-escolar vinham fantasiados com as Quatro Estações do Ano...foi preciso muita imaginação para conseguirem os resultados. Estavam muito giros.

Os mais crescidos do 1º Ciclo vinham diferentes, mas com o mesmo alinhamento, a Natureza. Fantasiaram-se com um assunto bem sério, os problemas ecológicos do nosso Planeta. Cada sala tinha um tema, uns estavam ligados à àgua, outros à reciclagem, à terra...vinham muito divertidos, alegres e coloridos. Claro que também havia fantasias ditas "normais"... fazem parte desta época de fantasia.

Os pais, avós, tios e vizinhos não quiseram perder pitada e ao longo da rua e em redor do Pelourinho, estavam a assitir.

Os idosos da Santa Casa da Misericórida de Sardoal não faltaram ao Desfile, vinham fantasiados de Personalidades da História....desde o Elvis Presley à Cleópetra...vinham muito divertidos também.




Cantinho da Leitura

No dia 2 de Março regressamos ao Cantinho da Leitura, no Centro de Convívio de Sardoal, pelo Programa Pampi.

Começamos pela história Humberto e a Macieira, de Bruno Hächler, editado pela Ambar.
Conta-nos a história do Humberto, um senho já de certa idade, que no seu jardim tem uma grande macieira, que dá apetitosas maçãs. Numa noite de tempestade, a macieira é atingida por um raio...que destrói parte da árvore. Não morre, mas fica muito danificada....e as pessoas deixam de admirá-la como antes faziam... Humberto decide plantar outra macieira, debaixo desta. Passam-se largos anos e Humberto ainda mais velho, está no seu jardim a contemplar as duas macieiras; a mais jovem, que entretanto tinha crescido, dava boas maçãs, a mais velha ainda conseguia todas as primaveras ter alguns rebentos e pequenas maçãs.

Depois conversámos sobre as árvores que os idosos tinham nos seus quintais; alguns tinham árvores centenárias.

Depois foi lida a história A Felicidade não é o que temos, é o que somos, retirada do livro Lá vai uma...Lá vão duas.., de Luísa Dacosta, editado pela Civilização.
Conta a história de uma rapariga que vive no monte, acompanhada pela sua cabra e de poucas posses. Um dia ao entardecer, aparece um homem, que acolhe em sua casa e partilha o pouco que tem, um caldo de couve; enquanto que o homem partilha um naco de pão. Não se sabe bem quem era esse homem, o que é certo é que num inverno rigoroso, que impediu os campos de darem cultivo, a rapariga tinha todas as noites caldo quente e pão, que partilhava com as pessoas da aldeia. Era um milagre. Dessa forma, ia ajudando todos os habitantes.

Uma história que gostaram e fizeram logo a associação à bondade humana, ou à falta da mesma, como agora acontece.

terça-feira, 1 de março de 2011

Autor em destaque mês de Março - Alexandre Herculano

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de Março de 1810, em Lisboa no Pátio do Gil, à Rua de S. Bento, numa modesta família de origem popular.

Sua mãe, Maria do Carmo de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; e o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público).

Alexandre estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar profundamente. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão, fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes).

Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades.

Em 1851 fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu, seguindo-se o jornal O Português, em 1853. Dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido na recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, iniciada em 1856.

No mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico. Entre 1860 e 1865 participou na redacção do primeiro Código Civil Português e defendeu o casamento civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos, onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, a sua namorada desde a juventude. Em 1872 foi publicado o primeiro volume dos Opúsculos

Morreu em Santarém, a 18 de Setembro de 1877, aos 67 anos, de pneumonia.

Na Biblioteca:

Eurico, O Presbítero, Lendas e Narrativas

O Bobo
A Dama de Pé-de-Cabra
O Monasticon, Tomo I, II e III
O Monge de Cister, Tomo II e I
História de Portugal, Tomo I, II e III
Opúsculos I
Alexandre Herculano, Um homem e uma ideologia na construção de Portugal, de Cândido Beirante e Jorge Custódio


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Visita ao Sardoal

No dia 25 de Fevereiro os alunos da Universidade da Terceira Idade de Odivelas vieram visitar o Sardoal.

Primeiro visitaram a Igreja Matriz, onde viram ao vivo a obra do Mestre do Sardoal.
Seguiu-se a Igreja da Misericórdia, a Cadeia Velha e foram até ao Covento de Santa Maria da Caridade a pé. Estava um bonito dia de sol, com uma temperatura bastante agradável, por isso foi um bom passeio.

Depois da visita ao Convento foram almoçar às Três Naus, onde provaram a nossa Cozinha Fervida.


Avô Online

No dia 25 de Fevereiro foi a segunda sessão do Avô Online.

A estrenheza inicial foi ultrapassada, por isso agora já conseguem manusear melhor.
Desta vez estavam a aprender a mexer melhor com o rato. Para nós pode parecer algo de muito simples, mas para estes avós não, mas nada que não seja ultrapassável.






quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 24 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram ao Espaço Internet.
Escreveram laguns provérbios sobre o Carnaval, mas o Sr. Augusto preferiu escrever um pequeno texto sobre como era o Carnaval nos tempos da sua juventude.
Alguns ainda foram visitar o nosso blogue.
Como sempre, levaram os seus trabalhos impressos, mesmo os que não sabem ler nem escrever, é uma recordação que fica.


Fica aqui o texto do Sr. Augusto e os provérbios dos restantes:

Pelo Carnaval as pessoas vestiam-se os homens de mulheres e as mulheres de homens e vinham para a rua brincar ao Carnaval também as pessoas mais novas brincavam agarravam em objectos vários para aventar as portas das pessoas de mais idade e as pessoas todas se zangavam no outro ano era aonde os moços ião atentar primeiro

Augusto Serras

 
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
É Carnaval, ninguém. Leva a mal.
Não há Entrudo sem lua nova nem Páscoa sem lua cheia.

Joaquim de Oliveira
e
Gregório Matos


Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
Namoro de Carnaval, não chega Natal.

Manuel André

 
Carnaval na eira, Páscoa a lareira.

Maria Augusta

Nasceu a 30 de Julho, 82 anos

Casal Pedro da Maia

 
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.

 
Maria da Conceição Marques







quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cantinho da Leitura

No dia 23 de Fevereiro tivemos a segunda sessão do Cantinho da Leitura, no Centro de Convívio do Sardoal.

Para começar, uma história divertida, Ainda Nada? de Christian Voltz, da editora Kalandraka.
Conta-nos a aventura do senhor Luís e de uma semente. O Sr. Luís abriu um buraco enorme e colocou lá no fundo uma semente, tapou e esperou que nascesse. Mas passou um dia, dois, três e nada. Durante dois dias não voltou ao sítio, mas entretanto tudo aconteceu, a plantar nasceu, floriu e um pássaro levou a flor. Quando o sr. Luís voltou disse "Ainda nada?".

A segunda leitura foi o Livro com Cheiro a Morango, de Alice Vieira, da Texto Editores. Lemos várias histórias, A senhora Duquesa que Leite; Guerra e paz; Malmequeres e couves-flores, Domingo de manhã, Balbina e Isadora e A Cor dos Morangos.

Conversámos sobre as histórias, sobre as suas vidas, como era antigamente.
Depois lemos um artigo retirado da revista Visão, da semana de 20 a 26 de Janeiro de 2011.
Intitula-se "Faça-se Luz!", fala de várias aldeias na serra se Serpa que vivem ao lado de centrais fotovoltaicas mas não têm electricidade em casa. Um assunto muito debatido no final.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Profissão dos Nossos Avós - Artesã - Leques do Sardoal

No dia 22 de Fevereiro foi dia da Turma E do 1º Ciclo de Sardoal assistir à actividade da Profissão dos Nossos Avós. Desta vez tivemos a artesã Célia Belém, para nos ensinar a história dos Leques de Sardoal.
Foi muito interessante e muito gira!

A Célia vinha acompanhada de uma personagem que iria contar a história, o Ti Joaquim, um homem da banda filarmónica, ou seja, um fantoche.
Quando ele era novo conheceu a Tia Rita, uma senhora que vivia nos Andreus. Essa senhora gostava de ir para o campo apanhar ervas e secá-las. Sim, porque naquela altura aproveitavam tudo para usar, nada era deitado fora. Por isso, a D. Rita foi falar com uma costureira para que esta lhe desse os restos de tecidos. E tudo para quê? Para fazer leques.
Os leques eram feitos com palhinhas, tecidos para enfeitar e linhas....só isto. Até dava para lavar, assim ficava mais forte. Não dá mais ventos, como uma das crianças disse.
Era uma forma de ficar mais fresco no verão.

Os leques são o artesanato mais característico do nosso concelho, com mais de 100 anos. Graças à Célia, a nossa tradição não ficou esquecida, porque uma pessoa nova reavivou os leques de palha. Já a alguns anos, mais de vinte, que os leques tinham ficado "esquecidos", mas agora a Célia consegue levar a todo o país a nossa tradição.

Depois, fizeram uma vassoura.
Muito simples, basta ter um pau pequeno, um bocadinho de ráfia curto e um fio de ráfia. O pau é colocado no meio da ráfia, depois dão-se voltas com o fio e ata-se. E a vassorinha está pronta.

No final, todos sairam muito satisfeitos, com as vassouras e a saber na ponta da língua a história dos leques.

O nosso muito obrigado Célia!

















sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Avô Online - Programa Pampi

No dia 18 de Fevereiro dois grupos tiveram a sua primeira sessão na actividade promovida pelo programa Pampi, o Avô Online.

Para a maioria foi a primeira vez que contactaram de perto com aquela "coisa" que é o computador.
O Ricardo era o anfitrião, e foi deixando todos descansados com o que se iria passar naquele tempo.
Primeiro ficaram a conhecer o que tinham à sua frente, o monitor, o rato, teclado, a câmara, para depois darem início à aprendizagem. Primeiro que tudo, era necessário ligar o computador, entrar no "ambiente de trabalho" e começar a manusear o computador.
A primeira pequena "guerra" foi com o rato...é complicado no início...parece que foge sempre em sentido contrário do pretendido, mas depois habituamo-nos a ele.

Foram duas sessões, uma às 10h e outra às 11h, mas pelo que ouvi dizer, já há lista de espera...por isso quem sabe se não haverá mais.

Como é normal, "primeiro estranha-se e depois entranha-se". Acontece sempre, no início acha-se que é uma coisa só para os mais jovens, mas não é, pode ser para qualquer idade.














quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 17 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram a mais uma Hora do Conto.
A história que ouviram foi Apaixonados, de Rebecca Dautremer, para celebrar o Dia dos Namorados.

Foi muito engraçado, depois da história, contaram como era no tempo deles o namoro. Primeiro pedia-se em namoro as raparigas e elas davam a resposta, mas só no domindo, depois da missa. E não era bem como nós imaginamos, afinal até namoravam muito, tinham muitas namoradas, principalmente os rapazes. As raparigas não, tinham outras preocupações; tinham a casa para tomar conta, os irmãos, etc. Não tinham tempo para namorar. Uma das alturas de muitos namoricos era a apanha da azeitona, quando terminava, terminava também o namoro.

No final, fizeram o coração em quilling. A técnica é muito simples, uma tira de cartolina vermelha, um quadrado de cartolina branca. Dobra-se ao meio a tira e enrola-se as pontas para dentro. Depois é só colar o coração na cartolina.





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cantinho da Leitura

No dia 16 de Fevereiro foi o dia da primeira sessão do Cantinho da Leitura, do Programa Pampi, no Centro de Convívio de Sardoal.
 
Como foi a primeira vez, ainda não se sabia bem os gostos dos participantes, por isso, e sendo a semana do Dia dos Namorados, foi lida a história Apaixonados, com texto e ilustração de Rebecca Dautremer.
As ilustrações são lindas, não fosse um trabalho desta ilustradora fantástica. O texto é simples, mas muito bonito.
Fala da Salomé que não sabia o que era estar apaixonada...mas acha as reacções do Ernesto estranhas....será que está apaixonado?
Vai então conversando com os amigos, todos crianças, que lhe vão dando explicações de como é estar apaixonado...mas claro, tudo do ponto de vista das crianças. Uma bela história.

Depois, foram lidas duas histórias do livro Zás-Trás-Pás eis os contos que o livro traz, a história Cabaça Cabacinha e Avoa, avoa por cima de toda a folha.
Duas histórias tradicionais, que logo disseram que já conheciam mas não assim. A Avoa avoa era uma das história contadas à lareira quando era pequena.

Alusivos ainda ao Dias dos Namorados, fizeram um coração em quilling. Uma técnica muito simples, mas com efeitos muito bonito.
Basta ter uma tira de cartolina, este caso, vermelha, dobrar ao meio e cada ponta enrolar para dentro. Deixar um bocado por enrolar e desenrolar naturalmente, para que forme um coração. Colaram sobre um quadrado de cartolina branca, assim sobressai mais.
Como é costume, a conversa começou nas histórias, mas quando demos conta já falávamos de comida, da quinta-feira das comadres, de fazer flores com pão...etc. As flores de pão ficaram para a próxima! Vamos todos aprender.

A quinta-feira das comadres será na próxima quinta, pois é duas semanas antes do Carnaval. Costumavam fazer comida, arroz doce, mas só as mulheres...os homens não. As mulheres iam a cavalo num baú, mas os homens não.

 






Ano Europeu do Voluntariado - Divulgação

Ano Europeu do Voluntariado


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 10 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia vieram ao Espaço Internet escrever poemas de amor.

Tinham dois poemas de escritores conhecidos para copiarem, as senhoras preferiram o de Almeida Garrett, "Olhos Negros"; já os senhores preferiram o de Florbela Espanca "Amar".
O Sr. Augusto como sempre, preferiu escrever coisas dele e nós achamos muito bem, até porque consegue manusear o computador sozinho.


OLHOS NEGROS

POR TEUS OLHOS NEGROS, NEGROS

TRAGO EU NEGRO O CORAÇÃO

DE TANTO PEDIR-LHE AMORES…

E ELES A DIZER QUE NÃO.


E MAIS NÃO QUERO OUTROS OLHOS,

NEGRO S, NEGROS COMO SÃO,

QUE OS AZUIS DÃO MUITA ESPERANÇA

MAS FIAR-ME NELES, NÃO.


SÓ NEGROS NEGROS OS QUERO

QUE, EM LHES CHEGANDO A PAIXÃO,

SE UM DIA DISSEREM SIM…

NUNCA MAIS DIZEM QUE NÃO.


 

LUDOVINA DE JESUS

CIMO DOS RIBEIROS, ALCARAVELA

89 ANOS

IDALINA DE JESUS

ENTREVINHAS

86 ANOS


Olhos negros

Por teus olhos negros, negros

Trago eu negro o coração,

De tanto pedir-lhe amores…

E eles a dizer que não.
 
E mais não quero outros olhos,

Negros, negros como são,

Que os azuis dão muita esperança

Mas fiar-me eu neles, não.

 

Só negros, negros os quero,

Que, em lhes chegando a paixão,

Se um dia disserem sim…

Nunca mais dizem que não.

 

Maria da Conceição Marques

79 anos

Cerro do Outeiro, Mação


Luísa do Rosário

87 anos

Mouriscas


Amar!!!

 

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: aqui… além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…

Amare! Amar! E não amar ninguém!

Gregório
Amar!!!

Recordar? Esquecer? Indiferente !...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

Manuel André











 









Era o amparo de mãe amava como

Ninguém um dos seus maiores amores

Era um rapaz muito honrado sentinela

Nos açores o seu lindo fardamento

Bonito todo cinzento que lhe ficava

Tão bem abraçado e a sorrir tira antes

De partir o retrato amais a mãe a pátria

Foi defender com grande saudade em

Quanto estivesse ausente passa dois

Anos ao lar volta pra mãe abraçar a

Transbordar de alegria quando as

Vizinhas à porta lhe dizem a mãe está

Morta sepultada de à três dias louco mal. Tirou o fato foi se abraçar ao retrato ao Cemitério dalém mas no silêncio finério procurou no cemitério a

Campa da sua mãe o cachão desenterrou e chorar se abraçou ao corpo da mãe gelado não chore mãezinha sorri não chore que esta junto a si o seu filhinho adorado esteve até de madrugada a chamar pela mãe amada e ao fim calou-se também o que triste caso aquele de manhã deram com ele morto abraçado à mãe.

Augusto Serras









quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PAMPI - Programa de Apoio Municipal à Pessoa Idosa

Os Serviços de Saúde e Acção Social da Câmara Municipal vão levar a cabo algumas acções dedicadas à população idosa do nosso concelho.

Um programa que foi inserido no PAMPI foi a hidroginástica na Piscina Municipal Coberta. Estas aulas são gratuitas para a população idosa, tal como o transporte.

Agora vão ter outras ofertas: Aulas de Dança, O Cantinho da Leitura, Entre Linhas e Bordados, Avô Online; Aulas de Teatro e Aulas de Pintura.

Assim, cada dia há uma actividade diferente que pode ter a duração de 1h, como o caso do Cantinho da Leitura, ou a tarde toda, como Entre Linhas e Bordados.

A grande vantagem de tudo isto, além de ocupar o tempo positivamente destes idosos, todas as actividades são gratuitas.

Para as aulas de bordados, cada um tem de levar o seu material.

As aulas de Teatro, Dança; o Cantinho da Leitura e Entre Linhas e Bordados, decorrerão no Centro de Convívio de Sardoal, no Antigo Ensaio da Música. Já o Avô Online será no Espaço Internet, na Biblioteca Municipal de Sardoal, mesmo ao lado da Câmara.

Quem conhecer algum idoso que possa e que queira inscrever-se, basta dirigir-se aos Serviços de Saúde e Acção Social da Câmara.

Acho que é mesmo de aproveitar!