terça-feira, 13 de setembro de 2011

Floresta Encanta(da) III

Semear Feijão

Como nasce uma planta?
Nada melhor do que fazer a experiência do feijão para responder à questão.
Com feijões, copos de plástico, de preferência transparentes; algodão e água, podemos fazer a nossa experiência. Ah...e uma coisa muito importante, sol.
Em poucos dias o nosso feijão já estava a transformar-se numa planta.

Para esta actividade foi lida a história fantástica Ainda Nada? de Christian Voltz .


Caixa de Chuva

Quantos tipos diferentes de chuvas conheces?

Pois é, com estas simples caixas de chuva ficámos a saber a resposta: chove muito pouco, quase não se ouve; chove mais um bocadinho e chove muito muito.

Para construir caixas de chuva, basta recolher caixas pequenas de diversas coisas, por exemplo de lápis, de atum, queijo; e ter coisas que façam barulho: feijões, pedrinhas, areia, etc.
Fecham-se e decoram-se a gosto.

Depois é só fazer a experiência dos vários tipos de chuva.


Visita ao Pastor

Uma excelente forma de manutenção dos campos são os rebanhos, por isso fomos visitar o "nosso" pastor Agostinho.
Tem perto de 300 cabeças entre cabras e ovelhas. As crias que vimos ainda recém-nascidas nas anteriores visitas com o Agrupamento de escolas, estão já todas crescidas. Fomos até ao local onde o rebanho fica e conhecemos alguns cabritos, que algumas semanas depois foram as estrelas de uma actividade.

Nessa tarde fizeram desenhos relacionados com a nossa visita ao pastor.


Comedouro de pássaros

Com pacotes de sumo, iogurtes e outro tipo de caixas, fizemos comedouros para os pássaros.
É bastante simples, basta recortar numa zona inferior um rectângulo, colocar aí comida para pássaros e pendurar nas árvores.

Quercus

A semana terminou com uma acção informativa com a Quercus.
A Margarida e a Andreia vieram até à Biblioteca fazer uma actividade sobre os animais da nossa floresta, através de jogos, visionamento de um filme e quadras.
Primeiro assistimos a um pequeno filme sobre coisas boas, mas também más, como a poluição e aquilo que podemos fazer para evitar e remediar.
Depois conversámos sobre aquilo que vimos, e as nossas crianças tinham estado bastante atentas. Fizeram muitas perguntas, algumas bastante pertinentes.
Fizemos alguns jogos com os animais e a partir de imagens, construir uma quadrta sobre esse animal.
Foi uma tarde muito pedagógica, aprenderam bastante e divertiram-se ao mesmo tempo.













 

Floresta Encanta(da) II

Jardim Interior

Fizemos um jardim interior a partir de materiais que encontramos nos nossos jardins: paus e pedras; que complementámos com um bocado de feltro verde, cd's estragados para fazermos os lagos, pedações de sacos de plástico para os repuxos e os paus transformámos em árvores.

Visita às Fontes

A nossa vila tem muitas fontes e chafarizes, nada melhor do que uma visita para ficarmos a conhecer.

Visitámos a Fonte Velha, que ainda tem as marcas do cântaros; o Chafariz das Três Bicas, cuja água veio à superfície com o Terramoto de 1755; a Fonte Férrea; a Fonte da Penha ou da Pena  ; a Fonte da Preta, uma das primeiras no interior da vila, e o Fontanário da Praça da República.

Além de ficarem a conhecer as fontes, ficaram a saber mais pormenores sobre a história da vila e como era viver na época em que ainda não havia água canalizada.
Depois fizeram desenhos com as fontes.













Primeira semana Floresta Encanta(da)

Começámos em grande: fazer um herbário.

Nada melhor para compreender melhor as diversas espécies que temos na nossa floresta. Assim, recolhemos algumas espécies e começámos a construção de um herbário.

Depois semeámos algumas ervas aromáticas. E foi desta vez que entenderam a diferença entre o semear e o plantar. Nós semeámos, pois tínhamos as sementes das ervas, mas por exemplo, plantámos árvores nas férias da Páscoa...porque tínhamos as árvores pequenas.

Para ajudar nesta tarefa, fizemos um regador ecológico. Muito simples de fazer. Basta ter uma embalagem de iogurte líquido com tampa, ou uma garrafa de plástico, fazer furos em baixo e um maior em cima, na tampa. Depois colocamos num balde, com todos os orifícios destapados. Antes de retirar, tapamos com o dedo o orifício que está na tampa, levamos até ao vaso e destapamos o buraco. E já está o regador a fazer o seu trabalho.

Muito simples e com um efeito muito engraçado. Eles gostaram bastante.

Como brincadeira fazer um jogo com uma caixa. Basta ter uma caixa de papelão, fazer um buraco em forma de boca e decorar o resto. Depois com bolinhas, tentar acertar na boca do "boneco". Simples e dá horas de diversão.














Floresta Encanta(da) - Férias de Verão na Biblioteca

De  27 de Junho a 9 de Setembro realizámos as actividades de verão na Biblioteca.

O tempo foi escasso para conseguir conciliar tudo...e o blogue ficou um bocadinho de lado. Por isso as nossas desculpas.

Este ano estamos a comemorar o Ano Internacional das Floresta, e nós, vivendo lado a lado com uma grande mancha verde, focámos as actividades na nossa floresta.

Ao longo destas mensagens, iremos descrever as actividades.

Foram 41 dias de actividades, entre pedagógicas e lúdicas..mas todas relacionadas com a nossa floresta.

O cartaz já era bastante apelativo...um local do nosso concelho muito bonito, com grandes sobreiros.

Uma Noite na Biblioteca II

No dia 1 de Julho comemoramos o Dia das Bibliotecas com uma actividade diferente, e pelo segundo ano, com muito sucesso: dormimos na Biblioteca.

Foram 16 as crianças que participaram e duas de fora do concelho.

Começámos a nossa noite com um jogo do conhecimento...para ver até que ponto eles conheciam a nossa Biblioteca. No final os resultaram foram bastante bons.

Fizémos alguns jogos, entre eles o telefone estragado.

Tal como no ano passado, antes de dormir, fizeram uma ceia ligiera, foram lavar os dentes e dormir. Esta parte é sempre mais complicada....levam ainda algum tempo até adormecerem, mas depois da 1h da manhã a amioria já dormia, com excepção de alguns resistentes. Até porque, para muitos deles, dormir fora de casa é raro.

Perto das 8h da manhã foi a alvorada. Tinham de arrumar as suas coisas para irem tomar o pequeno-almoço. Perto da hora combinada, das 8.30, já alguns pais estavam a abter à porta.

E assim foi mais uma noite bem diferente para comemoerarmos o Dia das Bibliotecas...nada melhor do que passar o máximo de horas possivel numa...de preferência na nossa.









quinta-feira, 28 de julho de 2011

Profissão dos Nossos Avós: Tosquiador- 1º Ciclo de Sardoal

O Tosquiador de ovelhas é uma profissão que está a desaparecer.
Foi bastante complicado de encontrar alguém que o fizesse. Tosquiar à tesoura, como se fazia antigamente, já não há. As pessoas que ainda sabem já têm uma certa idade e não conseguem estar confortáveis a tosquiar uma ovelha, o que pode ainda levar cerca de meia hora.

Recorremos ao Sr. Vinagre, dos Casais de Revelhos, Abrantes. Não faz dsa tosquia a sua profissão, só nos tempos livres.
O "nosso" partor levou três ovelhas até à Escola Sec. Maria Judite Serrão Andrade e todos os alunos do 1º Ciclo assitiram à tosquia.

Teve de ser com a máquina, mas ficamos a perceber como se faz.

Preparou o local e lá começou a tosquiar a primeira ovelha. Foi bastante rápido, cerca de 15 minutos. O Sr. Vinagre demorou mais algum tempo, para que as crianças pudessem observar todos os pormenores.

Os nossos agradecimentos ao Sr. Vinagre pela sua disponibilidade e ao Agostinho também, claro.














Breve viagem pelas actividades

Profissão dos Nossos Avós

 
Leques de Palha

No dia 22 de Fevereiro foi dia da Turma E do 1º Ciclo de Sardoal assistir à actividade da Profissão dos Nossos Avós. Desta vez tivemos a artesã Célia Belém, para nos ensinar a história dos Leques de Sardoal.

A Célia vinha acompanhada de uma personagem que iria contar a história, o Ti Joaquim, um homem da banda filarmónica, ou seja, um fantoche.

Quando ele era novo conheceu a Tia Rita, uma senhora que vivia nos Andreus. Essa senhora gostava de ir para o campo apanhar ervas e secá-las. Sim, porque naquela altura aproveitavam tudo para usar, nada era deitado fora. Por isso, a D. Rita foi falar com uma costureira para que esta lhe desse os restos de tecidos. E tudo para quê? Para fazer leques.

Os leques eram feitos com palhinhas, tecidos para enfeitar e linhas....só isto. Até dava para lavar, assim ficava mais forte. Não dá mais ventos, como uma das crianças disse.

Era uma forma de ficar mais fresco no verão.

Os leques são o artesanato mais característico do nosso concelho, com mais de 100 anos. Graças à Célia, a nossa tradição não ficou esquecida, porque uma pessoa nova reavivou os leques de palha. Já a alguns anos, mais de vinte, que os leques tinham ficado "esquecidos", mas agora a Célia consegue levar a todo o país a nossa tradição.

Depois, fizeram uma vassoura.

Muito simples, basta ter um pau pequeno, um bocadinho de ráfia curto e um fio de ráfia. O pau é colocado no meio da ráfia, depois dão-se voltas com o fio e ata-se. E a vassourinha está pronta.

No final, todos saíram muito satisfeitos, com as vassouras e a saber na ponta da língua a história dos leques.



Tecedeiras

No dia 5 de Abril fomos à escola do 1º Ciclo de Alcaravela apresentar uma profissão antiga, mas cada vez mais na moda: tecedeiras.

A D. Júlia e a D. Conceição, ambas utentes do Centro de Dia de Alcaravela, foram as protagonistas, ensinaram às crianças das duas salas daquela escola como noutros tempos tudo era aproveitado e transformado.

Todas as roupas depois de deixarem de ser usadas, eram cortadas às tiras e aproveitadas para fazerem tapetes, mantas, nada era deitado fora.

Como não havia tantas lojas como hoje, nem dinheiro para comprar, tudo era aproveitado.

Desde pequenas, a D. Júlia e a D. Conceição, aprenderam a usar a usar as tiras de tecido para fazerem os tapetes, uns mais elaborados, forrados na parte inferior com tecido; outros mais simples e fáceis de fazer.

As crianças quiseram logo experimentar; com três tiras de tecido iam fazendo uma trança, que iria servir de base para os tapetes.

Depois, e aproveitando a presença daquelas senhoras de mais idade, fizeram perguntas de como se viviam antigamente.



Pastor

O pastor teve tanto sucesso que todas as turmas do 1º Ciclo de Sardoal foram visitar o Agostinho. Aprenderam a tirar o leite e ficaram a conhecer o cabrito que nasceu durante a visita da primeira turma, já está muito grande.


 
Doce Páscoa: Férias da Páscoa

 
De 11 a 21 de Abril foram as férias da Páscoa, a Doce Páscoa, onde participaram cerca de 90 crianças

Como o mês de Abril tem vários dias especiais, começámos por comemorar o Dia do Livro com a realização de um livro: A Vera e o Passeio no Campo. Cada criança fez um desenho sobre a Primavera, depois fomos formar a história do nosso livro; fizemos a capa e no final, contámos a história a partir dos desenhos. No segundo dia fizeram pintos e galinhas a partir das mãos, ou seja, colocando a mão sobre uma folha, contornavam-na, o dedo pulgar era a cabeça, os restantes, as penas; depois pintavam. No terceiro foram feitos coelhos com cartolina e no quarto foi a Caça ao Ovo.

No dia seguinte comemorámos o Dia da Terra, com a plantação de sobreiros e pinheiros na Zona Industrial do Sardoal.

A segunda semana começou em cheio, fizemos amêndoas. Não foram amêndoas tradicionais, mas ficaram do mesmo tamanho e também deliciosas.

Como no dia seguinte o tempo piorou, não pudemos realizar a actividade planeada, assim fizemos desenhos alusivos à Semana Santa e colocamos em exposição nas janelas da Biblioteca. No dia seguinte fizemos velas de água, uma espécie de lamparinas. O último dia a actividade foi especial, fomos visitar todas as igrejas e capelas enfeitadas…o tempo não ajudou nada, mas conseguimos ver todas.



Estamos de volta!!!!

Já lá vai algum tempo que a Biblioteca não publica nada no blogue. Mas vamos recomeçar. Os pedidos foram muitos e os nossos seguidores merecem a nossa dedicação e o recomeçar a publicar as nossas actividades e novidades.

Assim, e desde o dia 25 de Março, vamos fazer uma breve viagem pelas muitas actividades que tivemos.