Profissão dos Nossos Avós
Leques de Palha
No dia 22 de Fevereiro foi dia da Turma E do 1º Ciclo de Sardoal assistir à actividade da Profissão dos Nossos Avós. Desta vez tivemos a artesã Célia Belém, para nos ensinar a história dos Leques de Sardoal.
A Célia vinha acompanhada de uma personagem que iria contar a história, o Ti Joaquim, um homem da banda filarmónica, ou seja, um fantoche.
Quando ele era novo conheceu a Tia Rita, uma senhora que vivia nos Andreus. Essa senhora gostava de ir para o campo apanhar ervas e secá-las. Sim, porque naquela altura aproveitavam tudo para usar, nada era deitado fora. Por isso, a D. Rita foi falar com uma costureira para que esta lhe desse os restos de tecidos. E tudo para quê? Para fazer leques.
Os leques eram feitos com palhinhas, tecidos para enfeitar e linhas....só isto. Até dava para lavar, assim ficava mais forte. Não dá mais ventos, como uma das crianças disse.
Era uma forma de ficar mais fresco no verão.
Os leques são o artesanato mais característico do nosso concelho, com mais de 100 anos. Graças à Célia, a nossa tradição não ficou esquecida, porque uma pessoa nova reavivou os leques de palha. Já a alguns anos, mais de vinte, que os leques tinham ficado "esquecidos", mas agora a Célia consegue levar a todo o país a nossa tradição.
Depois, fizeram uma vassoura.
Muito simples, basta ter um pau pequeno, um bocadinho de ráfia curto e um fio de ráfia. O pau é colocado no meio da ráfia, depois dão-se voltas com o fio e ata-se. E a vassourinha está pronta.
No final, todos saíram muito satisfeitos, com as vassouras e a saber na ponta da língua a história dos leques.
Tecedeiras
No dia 5 de Abril fomos à escola do 1º Ciclo de Alcaravela apresentar uma profissão antiga, mas cada vez mais na moda: tecedeiras.
A D. Júlia e a D. Conceição, ambas utentes do Centro de Dia de Alcaravela, foram as protagonistas, ensinaram às crianças das duas salas daquela escola como noutros tempos tudo era aproveitado e transformado.
Todas as roupas depois de deixarem de ser usadas, eram cortadas às tiras e aproveitadas para fazerem tapetes, mantas, nada era deitado fora.
Como não havia tantas lojas como hoje, nem dinheiro para comprar, tudo era aproveitado.
Desde pequenas, a D. Júlia e a D. Conceição, aprenderam a usar a usar as tiras de tecido para fazerem os tapetes, uns mais elaborados, forrados na parte inferior com tecido; outros mais simples e fáceis de fazer.
As crianças quiseram logo experimentar; com três tiras de tecido iam fazendo uma trança, que iria servir de base para os tapetes.
Depois, e aproveitando a presença daquelas senhoras de mais idade, fizeram perguntas de como se viviam antigamente.
Pastor
O pastor teve tanto sucesso que todas as turmas do 1º Ciclo de Sardoal foram visitar o Agostinho. Aprenderam a tirar o leite e ficaram a conhecer o cabrito que nasceu durante a visita da primeira turma, já está muito grande.
Doce Páscoa: Férias da Páscoa
De 11 a 21 de Abril foram as férias da Páscoa, a Doce Páscoa, onde participaram cerca de 90 crianças
Como o mês de Abril tem vários dias especiais, começámos por comemorar o Dia do Livro com a realização de um livro: A Vera e o Passeio no Campo. Cada criança fez um desenho sobre a Primavera, depois fomos formar a história do nosso livro; fizemos a capa e no final, contámos a história a partir dos desenhos. No segundo dia fizeram pintos e galinhas a partir das mãos, ou seja, colocando a mão sobre uma folha, contornavam-na, o dedo pulgar era a cabeça, os restantes, as penas; depois pintavam. No terceiro foram feitos coelhos com cartolina e no quarto foi a Caça ao Ovo.
No dia seguinte comemorámos o Dia da Terra, com a plantação de sobreiros e pinheiros na Zona Industrial do Sardoal.
A segunda semana começou em cheio, fizemos amêndoas. Não foram amêndoas tradicionais, mas ficaram do mesmo tamanho e também deliciosas.
Como no dia seguinte o tempo piorou, não pudemos realizar a actividade planeada, assim fizemos desenhos alusivos à Semana Santa e colocamos em exposição nas janelas da Biblioteca. No dia seguinte fizemos velas de água, uma espécie de lamparinas. O último dia a actividade foi especial, fomos visitar todas as igrejas e capelas enfeitadas…o tempo não ajudou nada, mas conseguimos ver todas.
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