Para começarmos a história do Bolo-rei teremos de recuar até aos Romanos. Nas Saturnais elegiam o Rei da Festa votando com favas, também o chamado Rei da Fava. Este voto com as favas terá vindo de um jogo de crianças, cujos votos era feito com favas. Esse jogo seria característico do mês de dezembro, por isso a Igreja Católica começou a relacioná-lo com a Epifania, com os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro, relacionado com o dia de Reis, após a criação desse dia.
Entretanto a festa de Reis começou a ser celebrada na corte dos reis de França.
O bolo-rei como nós o conhecemos terá aparecido na corte do rei Luís XIV, de França, nas festas do Ano Novo e no Dia de Reis, aparecendo como Gâteu des Rois, traduzindo à letra como Bolo dos Reis.
Com a Revolução Francesa o bolo foi proibido, mas os pasteleiros não o aboliram completamente, pois eram uma boa fonte de negócio, e deram-lhe outro nome o Gâteus des san-cullottes.
Em Portugal terá surgido pela primeira vez na Confeitaria Nacional por volta de 1869. Terá vindo com o proprietário, Francisco Júlio Cascai, que trouxera a receita de Paris. A pouco e pouco a receita generalizou-se e outras confeitarias começaram a fazê-lo.
Antigamente tinha fava e um brinde, que no início era um pequeno objecto de porcelana.
A Biblioteca irá tentar fazer um bolo-rei, que serão minis bolos-rei, para que cada criança e jovem possa fazer o seu próprio bolo-rei.
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