sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desfile de Carnaval das escolas

No dia 12 de Fevereiro foi o desfile de Carnaval das salas do 1º Ciclo, do Pré-escolar e da Creche de Sardoal. A actividade não é nossa, é certo, mas fica aqui o registo, são as crianças que nós recebemos nas actividades.
Vinham muito giros, cada sala com um tema diferente.

Pena foi o frio, vinham um bocadinho encolhidos, mas muito animados!











quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Visita da Turma F do 4º ano de Sardoal

No dia 11 de Fevereiro tivemos a visita do 4º F do 1º Ciclo de Sardoal, acompanhados pela professora Benedita e pela auxiliar.
A escola tem um projecto muito interessante em mãos, estão a fazer um livro sobre a história, gastronomia e tradições do concelho de Sardoal, por isso pediram a nossa ajuda na parte da História.
Vieram então saber um pouco mais sobre algumas personalidades da história do Sardoal, como D. Gaspar de Barata de Mendonça; o Dr. Constâncio; o Mestre do Sardoal; Gil Vicente, mas também alguns acontecimentos, como a visita do rei D. Carlos; os marinheiros de sardoal que foram nos Descobrimentos Portugueses; o nascimento de D. Maria filha de D. Duarte; as invasões francesas, o Terramoto de 1755 no Sardoal,  etc.

É uma forma diferente de ficarem a conhecer o concelho onde vivem.

E para ficarem a saber tudo tudo, terão de esperar pelo livro deles!












quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato de Faria

Rosa Lobato de Faria ou Rosa Maria de Benttencourt Rodrigues Lobato de Faria, faleceu ontem, dia 2 de Fevereiro, devido a uma grave anemia, num hospital privado de Lisboa, aos 77 anos de idade.

Nasceu a 22 de Abril de 1932 em Lisboa, filha de um ofical da Marinha.
A veia de escritora começou tarde nos anos 80, mas só com 63 anos de idade, publicou o seu primeiro romance O Pranto de Lúcifer, em 1995,  do qual existe um exemplar na Biblioteca.

Além de romancista, foi poetiza, letrista e actriz.

Em 2008 publicou aquele que viria a ser o seu último romance, As Esquinas do Tempo, um dos sucessos do ano de 2009 da nossa Biblioteca.


As Esquinas do Tempo

 
 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Actividade com o Jardim de Infância de Sardoal

No dia 2 de Fevereiro tivemos a visita de 17 meninos e meninas da Sala 1 do Pré-escolar de Sardoal, acompanhados pela Educadora Eugénia, pela auxiliar Célia, a Educadora Susana do Ensino Especial e a Educadora Maria João, a Coordenadora das Educadoras.
Vieram participar na Hora do Conto. Desta vez foi escolhida a história Bernardo Faz Birra, de Hiawyn Oram.
Pois...as birras...são um assunto complicado e nesta história então....!

Depois da leitura acompanhada de projecção, foi-lhes explicado o funcionamento da Biblioteca e dado o Guia do Pequeno Utilizador. Foram os primeiros a recebê-lo!
Seguiu-se uma visita à Biblioteca que terminou no Espaço Internet. Todos quiseram participar um bocadinho num jogo on-line do Noddy! Perdição do amigo Gui!

Depois regressaram à escola! Aproveitaram o lindo dia de sol para um passeio entre a Escola e a Biblioteca!

As crianças das salas de Sardoal deslocam-se a pé, pois o Jardim de Infância e o 1º Ciclo são relativamente próximos da Biblioteca.










































sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Chapéus Loucos, dias 15 e 17 de Fevereiro

Nos próximos dias 15 e 17 de Fevereiro teremos actividades na Biblioteca.
Das 10h às 11.30 e das 15h às 16.30 vem saber mais sobre Chapéus Loucos.
Mas vamos precisar de uma coisa muito importante...imaginação!



No dia 16, dia de Carnaval, podes mostrar aquilo que fizeste no Pelourinho. Ouvi dizer que há surpresas nesse dia.

Autor em Destaque do mês de Fevereiro

O mês de Fevereiro será dedicado aos Irmãos Grimm.

Jacob e Wilhelm Grimm nasceram em Hanau, na Alemanha, Jacob nasceu a 4 de Janeiro de 1785 e Wilhelm a 24 de Fevereiro de 1786.
Estudaram Direito, mas abandonaram para se dedicarem à Literatura. Em 1830 foram leccionar para uma universidade na Alemanha. Eram grandes estudiosos da língua alemã, historiadores, filólogos e grandes narradores de histórias.
Os contos eram de tradição oral, por isso, os irmãos Grimm decidiram preservá-los, pesquisaram e recolheram contos entre a população e foram escrevendo.
Os primeiros contos foram publicados em 1812, chamava-se Histórias das Crianças e do Lar, incluía 51 contos.
O trabalho dos irmãos Grimm incentivou outros a pesquisaram entre as populações por lendas e fábulas.
As suas histórias têm sempre um final feliz, as pessoas bondosas são sempre recompensadas e as más são castigadas.
Muitas das suas histórias com o tempo tiveram outras versões, por exemplo a história da Gata Borralheira têm mais de 300 versões em todo o mundo.

Wilhelm Grimm morreu a 16 de Dezembro de 1859 e Jacob Grimm morreu a 20 de Setembro de 1863.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Notícas da Biblioteca

Mensalmente pode ficar a saber todas as notícias da Biblioteca, desde as actividades, novas aquisições, os leitores que mais requisitam, uma sugestão de leitura e um autor em destaque.




Guias da Biblioteca

A partir deste momento poderá conhecer os vários tipos de serviços disponíveis da Biblioteca através de Guias:
Guia do Utilizador
Guia do Empréstimo Domiciliário
Guia do Pequeno Utilizador
Guia Interbibliotecas




terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Actividade com Escola 1º Ciclo Casos Novos, Alcaravela

No dia 26 de Janeiro tivemos a visita da escola do 1º Ciclo de Casos Novos, Alcaravela, acompanhados pela professora Ana Alfaiate; vieram participar na actividade Conta-me Um Conto.
Foi lida a história O Gato das Botas, pois continuamos no mês dedicado a Charles Perrault, o autor desta história. Foi projectada, para as imagens acompanharem a leitura.
Depois de uma pequena conversa, as crianças escolheram livros para requisitarem. Sendo uma escola de uma pequena aldeia, as crianças têm mais dificuldade em acederem à Biblioteca Municipal, assim, aproveitamos estas actividades para requisitarem livros.
Depois fomos fazer uma visita à Biblioteca, como temos alguns livros antigos, folheámos alguns deles para verem as diferentes formas de escrever dos séculos passados, umas letras mais bonitas, outras escritas "à pressa".
No final, regressaram à sua escola no transporte da Câmara.
























quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Profissões antigas VI - Lojas antigas

Lojas de antigamente

No dia 20 de Janeiro tivemos a visita do Sr. Arnaldo Cardoso, da loja Cardoso & Falcão, uma das poucas lojas ainda resistentes aos avanços da modernidade, já conta com 60 anos de existência.
Mostrou à turma C do 1º Ciclo de Sardoal acompanhados pela professora Margarida, como eram os utensílios de uma loja, trouxe uma balança antiga, ainda daquelas que funcionam a pesos; trouxe também os pesos e explicou que para nós sabermos quanto pesava um pacote de açúcar, tinham de ser colocados no prato oposto pesos até a balança ficar equilibrada. Esses pesos eram anualmente verificados pelo aferidor, eram de forma cilíndrica e hexagonal.
Muito antes dos sacos de plástico as embalagens eram feitas com folhas de papel enroladas em forma de cone. Serviam para quase tudo, açúcar, café, arroz, cereais; depois havia vários tipos de papel consoante o material a ser embalado; por exemplo a manteiga e o queijo era embalado em papel pardo envolto em papel manteiga. Sim, porque os produtos vinham todos em grandes quantidades e só na loja eram divididos em doses consoante a vontade do freguês, eram vendidos a avulso.
As medidas eram feitas de folha de flandres, algumas chegaram a ser feitas aqui no Sardoal; umas para o azeite, outras para cereais.
Trouxe uma antiga faca de cortar o bacalhau, cujo cabo era feito de chifre de boi. Também do mesmo material eram os pentes da altura.
E os tecidos? Vendidos a metro, cortados com tesouras de ponta redonda, que os caixeiros traziam no bolso da bata, do tapa-pó como se chamava, assim não se magoavam. E para medir os tecidos? Pois claro, trouxe um metro de madeira e outro mais moderno de acrílico. Também mostrou outros que se encaixavam de forma a ficaram pequenos, fitas métricas e uma mais pequena para medir o tamanho do pé, do outro lado mostrava o número do calçado correspondente. As crianças acharam muita piada esta fita.
Para exporem as coisas aos clientes tinham mostruários bem engraçados para os lenços, gravatas e para luvas e meias.
Esta loja vendia de tudo, mesmo vidro vindo da Marinha Grande, artigos de cerâmica do Alentejo, recebia um pouco de todo o país.
Agora continua a ser uma loja tradicional, uma espécie de mini centro comercial, onde encontramos de tudo, noutros tempos eram muito mais procurado, pois a oferta era muito menor e estas lojas vendiam um pouco de tudo.






terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Profissões antigas V - Artesão

No dia 8 de Junho foi a vez do Pré-escolar e 1º Ciclo de Panascos, de Alcaravela. Vieram conhecer a profissão de artesão.
Convidámos o Sr. Álvaro Lamarosa, do Sardoal, artesão que faz cadeiras e bancos de madeira, com tampos em corda e nylon.
O senhor começou por contar um pouco da sua história, de como foi também mestre da música noutros tempos e que só começou a actividade de artesão quando chegou a altura de se reformar.
Explicou como se faz uma cadeira e como é entrelaçado a corda de maneira a ficar perfeita e bonita. Um tampo de uma cadeira demora 2h a fazer!
Depois das explicações, chegou a vez das crianças experimentarem, foi uma animação, uns conseguiram logo à primeira, outros levaram mais um bocadinho. Não é muito simples de fazer.








 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sr. Álvaro na demonstração.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As crianças atentas à explicação.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplificação num banco.
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma das crianças e fazer a malha do banco.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meninas a porem em prática aquilo que viram.
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Actividades Agrupamento de Escolas de Sardoal I

Actividades com o Agrupamento de Escolas de Sardoal

No passado dia 15 de Janeiro tivemos a participação na actividade Conta-me um Conto, os 16 alunos da turma B do 1º Ciclo de Sardoal, acompanhados pela professora Isabel Cunha.
Esta actividade dá especial atenção a Contos e nada melhor de começar no mês de Perrault.

Charles Perrault nasceu a 12 de Janeiro de 1628 e morreu a 16 de Maio de 1703, em Paris. Foi o criador de um novo género de escrita: O Conto de Fadas. Até então, não havia escrita sobre fantasia, mundos imaginários e belos, onde tudo é perfeito e tem um final feliz, do género "E viveram felizes para sempre!".

Assim, foi lida uma versão adaptada da história do Gatos das Botas, adaptação para português de Maria Alberta Menéres, livro com ilustrações de Agustí Asensio e tradução de Ana Paula Cruz, da Editora Edinter.


Esta versão narra a história de um moleiro que ao falecer, deixa o moinho para o filho mais velho, um burro para o do meio, mas para o mais novo deixa um gato. Claro que o filho mais novo fica desiludido, pois o que faria ele com um gato?! Certo é que se "torna" Marquês...o melhor é ler a história...

Depois da leitura e de uma breve conversa, a professora disponibilizou-se em deixar os meninos que não vivem no Sardoal e não têm possibilidade de vir até à Biblioteca, de requisitarem livros, que ela própria os trará. Cinco crianças aceitaram de imediato esta oportunidade.
Para estes casos a Biblioteca criou uma cartão de leitor para o Agrupamento de escolas, assim facilita a requisição.




Livro projectado.
Crianças e professora.



A turma a ouvir a leitura e a ver as imagens da história.


A atenção das crianças.

Profissões antigas IV - Correios


Correios de antigamente


No dia 3 de Dezembro foi a vez do Sr. Miguel Afonso, natural de Valhascos, e para quem não o conhece, foi o antigo Chefe da Estação dos Correios de Sardoal. Veio explicar como era antigamente os Correios, ou os CTT (Correios, Telégrafos e Telefones).
O Sr. Miguel Afonso começou por explicar às crianças do 1º Ciclo de Sardoal onde tinha iniciado a sua profissão, em Lisboa, onde muitas das vezes começava a trabalhar às 5h da manhã! Não havia distinção dos dias da semana, pois todos eles eram dias de trabalho, nem o dia de Natal ou o do Ano Novo!
O correio vinha para a província num vagão de comboio; por cá era distribuído de forma diferente da actual, para Montalegre vinha um senhor de burro, que depois levava o correio e distribuía-o. O burrito ficava preso a uma árvore perto da estação dos Correios, mas um dia o burro fugiu e só muito tempo depois foi encontrado, perto da actual Clínica de Sardoal, na entrada.
Quando chovia era outro desastre, pois as malas eram de cartão e ficava tudo ensopado.
E como era a nossa vida antes do telemóvel?! Pois, bem diferente. Para se fazer um telefonema não era de imediato, este tinha de ser pedido a uma telefonista, que horas mais tarde, lá fazia a chamada. A partir das 22h até as 8h não haviam telefones, só o hospital da Santa Casa da Misericórdia podia telefonar para Abrantes. Havia dias de grande engarrafamento de chamas, como no Natal!



E por falar em Natal, todas as cartas para o Pai Natal têm resposta! Dantes até ofereciam pequenas lembranças.



As cartas para os namorados também seguiam por correio, e algumas meninas para os pais não saberem que recebiam essas cartas, pediam ao Sr. Afonso para as guardar até ao domingo, assim no final da missa iam ao Correio buscá-las; sim, trabalhava-se também ao domingo.



Contou que uma vez uma senhora tentou enviar por correio para o Brasil uma figueira….que não pôde ser enviada. Mas dantes quase tudo seguia por correio, desde enchidos, bolos, queijos, roupa, dinheiro, etc.



Assim, os meninos ficaram a saber como eram os dias de antigamente sem telemóvel, sem fim-de-semana e como seguiam as cartas.






 
 
 
 
 
 
 
O sr. Miguel Afonso à conversa com as crianças.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
As crianças a ouvir as explicações.
 
 


Profissões antigas III - a Padeira

A Padeira

No dia 20 de Abril de 2009 foi convidada a Isabel Lavrador, uma jovem padeira na Cooperativa Artelinho, que felizmente aprendeu a arte de fazer pão.
Neste dia, duas turmas do 1º Ciclo de Sardoal aprenderam o processo de fazer pão, desde a simples farinha, a massa, maneiras de separar, instrumentos utilizados, como preparar o forno a lenha, tempo de cozedura, etc.  A senhora trouxe pães já feitos, os quais foram aquecidos no microondas do bar do Centro Social dos Funcionários da Câmara, para parecer que tinha acabado de sair do forno. Foi um sucesso, pois eram quase horas de almoço e tantos as crianças como as professoras deliciaram-se com pão quantinho com manteiga.