quarta-feira, 9 de março de 2011

Brincar ao Entrudo II

No dia 9 de Março foi a segunda sessão do Brincar ao Entrudo.
As crianças que participaram fizeram umas línguas da sogra diferentes. Com musgami (uma folha num material de borracha), verde e azul, fizeram elefantes e sapos que animavam ainda mais a língua da sogra.

 
Com esse material, o musgami, recortaram elefantes e sapos, que depois eram colocados na ponta da língua. Uma forma diferente de decorar.


Brincar ao Entrudo

No dia 7 de Março foi o primeiro dia do Brincar ao Entrudo, a nossa actividade das mini férias do Carnaval.

Fizemos máscaras de Carnaval....um bocadinho diferentes.
Cada um escolheu um tema para a sua máscara, os animais foram os mais escolhidos, gatos, ratos e uma cobra, mas também houve um robot.

Usámos cartolina canelada, recortamos, fizemos os orifícios necessários e depois foi deixar a imaginação funcionar.



















sexta-feira, 4 de março de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 4 de Março os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram à Hora do Conto.

Ouviram a história do Humberto e a Macieira. Foi muito engraçado, porque gostaram bastante da história e da ilustração. Fizeram comentários muito interessantes sobre a história, os pormenores dos desenhos, foi bastante curiosa a forma como comentavam o evoluir da história.



Desfile de Carnaval do Pré-escolar, 1º Ciclo e Santa Casa de Sardoal

No dia 4 de Março foi o Desfile de Carnaval das crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo de Sardoal.
Vinham muito animados, tal como as professoras; cada sala tinha um tema diferente. As crianças do Pré-escolar vinham fantasiados com as Quatro Estações do Ano...foi preciso muita imaginação para conseguirem os resultados. Estavam muito giros.

Os mais crescidos do 1º Ciclo vinham diferentes, mas com o mesmo alinhamento, a Natureza. Fantasiaram-se com um assunto bem sério, os problemas ecológicos do nosso Planeta. Cada sala tinha um tema, uns estavam ligados à àgua, outros à reciclagem, à terra...vinham muito divertidos, alegres e coloridos. Claro que também havia fantasias ditas "normais"... fazem parte desta época de fantasia.

Os pais, avós, tios e vizinhos não quiseram perder pitada e ao longo da rua e em redor do Pelourinho, estavam a assitir.

Os idosos da Santa Casa da Misericórida de Sardoal não faltaram ao Desfile, vinham fantasiados de Personalidades da História....desde o Elvis Presley à Cleópetra...vinham muito divertidos também.




Cantinho da Leitura

No dia 2 de Março regressamos ao Cantinho da Leitura, no Centro de Convívio de Sardoal, pelo Programa Pampi.

Começamos pela história Humberto e a Macieira, de Bruno Hächler, editado pela Ambar.
Conta-nos a história do Humberto, um senho já de certa idade, que no seu jardim tem uma grande macieira, que dá apetitosas maçãs. Numa noite de tempestade, a macieira é atingida por um raio...que destrói parte da árvore. Não morre, mas fica muito danificada....e as pessoas deixam de admirá-la como antes faziam... Humberto decide plantar outra macieira, debaixo desta. Passam-se largos anos e Humberto ainda mais velho, está no seu jardim a contemplar as duas macieiras; a mais jovem, que entretanto tinha crescido, dava boas maçãs, a mais velha ainda conseguia todas as primaveras ter alguns rebentos e pequenas maçãs.

Depois conversámos sobre as árvores que os idosos tinham nos seus quintais; alguns tinham árvores centenárias.

Depois foi lida a história A Felicidade não é o que temos, é o que somos, retirada do livro Lá vai uma...Lá vão duas.., de Luísa Dacosta, editado pela Civilização.
Conta a história de uma rapariga que vive no monte, acompanhada pela sua cabra e de poucas posses. Um dia ao entardecer, aparece um homem, que acolhe em sua casa e partilha o pouco que tem, um caldo de couve; enquanto que o homem partilha um naco de pão. Não se sabe bem quem era esse homem, o que é certo é que num inverno rigoroso, que impediu os campos de darem cultivo, a rapariga tinha todas as noites caldo quente e pão, que partilhava com as pessoas da aldeia. Era um milagre. Dessa forma, ia ajudando todos os habitantes.

Uma história que gostaram e fizeram logo a associação à bondade humana, ou à falta da mesma, como agora acontece.

terça-feira, 1 de março de 2011

Autor em destaque mês de Março - Alexandre Herculano

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de Março de 1810, em Lisboa no Pátio do Gil, à Rua de S. Bento, numa modesta família de origem popular.

Sua mãe, Maria do Carmo de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; e o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público).

Alexandre estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar profundamente. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão, fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes).

Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades.

Em 1851 fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu, seguindo-se o jornal O Português, em 1853. Dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido na recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, iniciada em 1856.

No mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico. Entre 1860 e 1865 participou na redacção do primeiro Código Civil Português e defendeu o casamento civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos, onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, a sua namorada desde a juventude. Em 1872 foi publicado o primeiro volume dos Opúsculos

Morreu em Santarém, a 18 de Setembro de 1877, aos 67 anos, de pneumonia.

Na Biblioteca:

Eurico, O Presbítero, Lendas e Narrativas

O Bobo
A Dama de Pé-de-Cabra
O Monasticon, Tomo I, II e III
O Monge de Cister, Tomo II e I
História de Portugal, Tomo I, II e III
Opúsculos I
Alexandre Herculano, Um homem e uma ideologia na construção de Portugal, de Cândido Beirante e Jorge Custódio


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Visita ao Sardoal

No dia 25 de Fevereiro os alunos da Universidade da Terceira Idade de Odivelas vieram visitar o Sardoal.

Primeiro visitaram a Igreja Matriz, onde viram ao vivo a obra do Mestre do Sardoal.
Seguiu-se a Igreja da Misericórdia, a Cadeia Velha e foram até ao Covento de Santa Maria da Caridade a pé. Estava um bonito dia de sol, com uma temperatura bastante agradável, por isso foi um bom passeio.

Depois da visita ao Convento foram almoçar às Três Naus, onde provaram a nossa Cozinha Fervida.


Avô Online

No dia 25 de Fevereiro foi a segunda sessão do Avô Online.

A estrenheza inicial foi ultrapassada, por isso agora já conseguem manusear melhor.
Desta vez estavam a aprender a mexer melhor com o rato. Para nós pode parecer algo de muito simples, mas para estes avós não, mas nada que não seja ultrapassável.






quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 24 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram ao Espaço Internet.
Escreveram laguns provérbios sobre o Carnaval, mas o Sr. Augusto preferiu escrever um pequeno texto sobre como era o Carnaval nos tempos da sua juventude.
Alguns ainda foram visitar o nosso blogue.
Como sempre, levaram os seus trabalhos impressos, mesmo os que não sabem ler nem escrever, é uma recordação que fica.


Fica aqui o texto do Sr. Augusto e os provérbios dos restantes:

Pelo Carnaval as pessoas vestiam-se os homens de mulheres e as mulheres de homens e vinham para a rua brincar ao Carnaval também as pessoas mais novas brincavam agarravam em objectos vários para aventar as portas das pessoas de mais idade e as pessoas todas se zangavam no outro ano era aonde os moços ião atentar primeiro

Augusto Serras

 
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
É Carnaval, ninguém. Leva a mal.
Não há Entrudo sem lua nova nem Páscoa sem lua cheia.

Joaquim de Oliveira
e
Gregório Matos


Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
Namoro de Carnaval, não chega Natal.

Manuel André

 
Carnaval na eira, Páscoa a lareira.

Maria Augusta

Nasceu a 30 de Julho, 82 anos

Casal Pedro da Maia

 
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.

 
Maria da Conceição Marques







quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cantinho da Leitura

No dia 23 de Fevereiro tivemos a segunda sessão do Cantinho da Leitura, no Centro de Convívio do Sardoal.

Para começar, uma história divertida, Ainda Nada? de Christian Voltz, da editora Kalandraka.
Conta-nos a aventura do senhor Luís e de uma semente. O Sr. Luís abriu um buraco enorme e colocou lá no fundo uma semente, tapou e esperou que nascesse. Mas passou um dia, dois, três e nada. Durante dois dias não voltou ao sítio, mas entretanto tudo aconteceu, a plantar nasceu, floriu e um pássaro levou a flor. Quando o sr. Luís voltou disse "Ainda nada?".

A segunda leitura foi o Livro com Cheiro a Morango, de Alice Vieira, da Texto Editores. Lemos várias histórias, A senhora Duquesa que Leite; Guerra e paz; Malmequeres e couves-flores, Domingo de manhã, Balbina e Isadora e A Cor dos Morangos.

Conversámos sobre as histórias, sobre as suas vidas, como era antigamente.
Depois lemos um artigo retirado da revista Visão, da semana de 20 a 26 de Janeiro de 2011.
Intitula-se "Faça-se Luz!", fala de várias aldeias na serra se Serpa que vivem ao lado de centrais fotovoltaicas mas não têm electricidade em casa. Um assunto muito debatido no final.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Profissão dos Nossos Avós - Artesã - Leques do Sardoal

No dia 22 de Fevereiro foi dia da Turma E do 1º Ciclo de Sardoal assistir à actividade da Profissão dos Nossos Avós. Desta vez tivemos a artesã Célia Belém, para nos ensinar a história dos Leques de Sardoal.
Foi muito interessante e muito gira!

A Célia vinha acompanhada de uma personagem que iria contar a história, o Ti Joaquim, um homem da banda filarmónica, ou seja, um fantoche.
Quando ele era novo conheceu a Tia Rita, uma senhora que vivia nos Andreus. Essa senhora gostava de ir para o campo apanhar ervas e secá-las. Sim, porque naquela altura aproveitavam tudo para usar, nada era deitado fora. Por isso, a D. Rita foi falar com uma costureira para que esta lhe desse os restos de tecidos. E tudo para quê? Para fazer leques.
Os leques eram feitos com palhinhas, tecidos para enfeitar e linhas....só isto. Até dava para lavar, assim ficava mais forte. Não dá mais ventos, como uma das crianças disse.
Era uma forma de ficar mais fresco no verão.

Os leques são o artesanato mais característico do nosso concelho, com mais de 100 anos. Graças à Célia, a nossa tradição não ficou esquecida, porque uma pessoa nova reavivou os leques de palha. Já a alguns anos, mais de vinte, que os leques tinham ficado "esquecidos", mas agora a Célia consegue levar a todo o país a nossa tradição.

Depois, fizeram uma vassoura.
Muito simples, basta ter um pau pequeno, um bocadinho de ráfia curto e um fio de ráfia. O pau é colocado no meio da ráfia, depois dão-se voltas com o fio e ata-se. E a vassorinha está pronta.

No final, todos sairam muito satisfeitos, com as vassouras e a saber na ponta da língua a história dos leques.

O nosso muito obrigado Célia!

















sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Avô Online - Programa Pampi

No dia 18 de Fevereiro dois grupos tiveram a sua primeira sessão na actividade promovida pelo programa Pampi, o Avô Online.

Para a maioria foi a primeira vez que contactaram de perto com aquela "coisa" que é o computador.
O Ricardo era o anfitrião, e foi deixando todos descansados com o que se iria passar naquele tempo.
Primeiro ficaram a conhecer o que tinham à sua frente, o monitor, o rato, teclado, a câmara, para depois darem início à aprendizagem. Primeiro que tudo, era necessário ligar o computador, entrar no "ambiente de trabalho" e começar a manusear o computador.
A primeira pequena "guerra" foi com o rato...é complicado no início...parece que foge sempre em sentido contrário do pretendido, mas depois habituamo-nos a ele.

Foram duas sessões, uma às 10h e outra às 11h, mas pelo que ouvi dizer, já há lista de espera...por isso quem sabe se não haverá mais.

Como é normal, "primeiro estranha-se e depois entranha-se". Acontece sempre, no início acha-se que é uma coisa só para os mais jovens, mas não é, pode ser para qualquer idade.














quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Centro de Dia de Alcaravela

No dia 17 de Fevereiro os utentes do Centro de Dia de Alcaravela vieram a mais uma Hora do Conto.
A história que ouviram foi Apaixonados, de Rebecca Dautremer, para celebrar o Dia dos Namorados.

Foi muito engraçado, depois da história, contaram como era no tempo deles o namoro. Primeiro pedia-se em namoro as raparigas e elas davam a resposta, mas só no domindo, depois da missa. E não era bem como nós imaginamos, afinal até namoravam muito, tinham muitas namoradas, principalmente os rapazes. As raparigas não, tinham outras preocupações; tinham a casa para tomar conta, os irmãos, etc. Não tinham tempo para namorar. Uma das alturas de muitos namoricos era a apanha da azeitona, quando terminava, terminava também o namoro.

No final, fizeram o coração em quilling. A técnica é muito simples, uma tira de cartolina vermelha, um quadrado de cartolina branca. Dobra-se ao meio a tira e enrola-se as pontas para dentro. Depois é só colar o coração na cartolina.