No dia 21 de Setembro fomos fazer mais uma sessão do Cantinho dos Avós e do Baú das Memórias ao Centro de Dia de Alcaravela.
Uma das histórias lidas foi o Elmer, de David Mckee.
O Sr. Augusto Serras lembrou-se de imediato de uma história que já me tinha contado. Uma vez numa feira no Sardoal, estava um senhor a vender porcos e trazia um porco preto, que foi logo vendido. Esse senhor mal vendeu o porco, foi-se logo embora. Pouco tempo depois percebeu-se porquê. Choveu e o porco preto começou a ficar cada vez mais claro....estava pintado de preto. Conclusão, os porcos pretos vendiam-se melhor e eram mais caros, essa pessoa pensou em pintar um de preto e vendê-lo como tal. Quem comprou é que ficou a perder, comprou um porco a pensar que era preto e afinal era "normal".
Depois foram algumas do livro Histórias que o Outono me Contou, de Soledade Martinho Costa.
Uma delas é entre uma cegonha, um relógio de campanário e um sino. Foi logo motivo de conversa como era antigamente, não havia relógios mas as pessoas sabiam as horas com uma mediana, pela tamanho da sombra, ou então pelo sino da igreja, mas neste caso, só em localidades com igreja, o que nem todas tinham, pois eram demasiado pequenas para tal.
Também falaram nas inúmeras dificuldades que tiveram quando eram jovens e numa curiosidade: o calçadeiro. O calçadeiro era um local na entrada da vila de Sardoal, onde as pessoas calçavam os seus sapatos quando vinham à missa ou ao mercado. Para não estragarem os sapatos, só se calçavam naquele local.
No final, ficaram alguns livros para lerem, aqueles que sabem, ou folhearem.
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